Foto: MPAC
Representantes de instituições que atuam na proteção de crianças e adolescentes em Brasileia se reuniram na última quarta-feira (21), para participar de uma oficina discutir e organizar o atendimento a vítimas e testemunhas de violência. O encontro, realizado no auditório do Ministério Público do Acre (MPAC), resultou na criação de um fluxo padronizado que deve orientar a atuação da rede local de proteção.
A oficina foi promovida pela Promotoria de Justiça Cível de Brasileia, com apoio dos Centros de Apoio Operacional de Defesa da Educação e da Criança e do Adolescente do MPAC. O objetivo foi construir, de forma conjunta, mecanismos que garantam acolhimento qualificado, evitem a revitimização e assegurem a proteção integral prevista em lei.
Participaram da atividade profissionais da saúde, educação, assistência social, além de representantes do Conselho Tutelar, Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente, Tribunal de Justiça e Defensoria Pública.
Ao longo do dia, o grupo analisou o funcionamento atual da rede, discutiu falhas, responsabilidades e propôs melhorias em cada etapa do atendimento — da denúncia até o acompanhamento contínuo das vítimas.
Também foram definidos os profissionais responsáveis por cada fase do processo, os procedimentos de encaminhamento entre os serviços e a utilização correta da Ficha de Notificação. Um calendário de capacitação para as equipes locais foi estabelecido como parte das próximas etapas.
A construção do novo fluxo é considerada um avanço na articulação entre os órgãos, fortalecendo a atuação conjunta para lidar com situações de violência envolvendo crianças e adolescentes de forma mais eficaz e humanizada.
Com informações do MPAC