A reunião entre a equipe de governo e os sindicatos na Aleac saiu faísca. De um lado Alesta Costa culpando a Sesacre de erros no PCCR da Saúde, do outro a secretária-adjunta de saúde Ana Cristina Moraes, tentando expor pontos para que a narrativa do sindicato fosse a única verdade. O fato é que se o PCCR não for aprovado, as categorias estão dispostas a radicalizar a partir do dia 27.
A reunião foi tão tensa com os sindicatos, que mesmo com a razão, a secretária-adjunta de Saúde, ao ser convidada pela imprensa para pontuar os termos da conversa, deu uma de “Mestre dos Magos” e sumiu.
Em meio à Task Force, a Força-Tarefa de Governadores para o Clima e Floresta, Rio Branco se trava em obras que não andam. A conferir: viaduto experimental na Dias Martins, viaduto na Ceará (meia pista), Mercado Elias Mansour, Calçadão da Benjamim, Mercado Velho, passarela Joaquim Macedo e etc e tal. Rio Branco não anda, não se mexe, nem pisca… está tetraplégica.
As dezenas de autoridades e ativistas que desembarcaram no aeroporto de Rio Branco certamente sentiram que o trajeto até o Centro não está nas condições mais adequadas a uma capital, muito menos a uma sede de evento internacional. Gladson e Bocalom não aprendem.
Enquanto o Acre sedia um evento internacional sobre os impactos climáticos, em Rio Branco já se pode conviver com a fumaça das queimadas em vários pontos da cidade. O que é necessário discutir sobre o assunto? O que precisa ser feito? Enquanto se busca a resposta, as autoridades estão “batendo cabeça” para diminuir os impactos causados pela ambição e falta de juízo do ser humano. Imagina quando começar de verdade o verão… Oremos!
Falando em fumaça, os papais devem ser prudentes neste momento com o aumento das síndromes gripais e respiratórias com os bebês e crianças. As UTIs estão comprometidas com o aumento dos casos, principalmente pela bronquiolite. Procure sempre a orientação do médico pediatra. Beba muita água. Hidratar o corpo é uma forma de se prevenir.
Rapaz, esse Acre… “é da bagaça mermu”, como diz o matuto. Enquanto a BR-364 entra em colapso, ou melhor, em “falência total”, como disse o superintendente do DNIT, Ricardo Araújo, tem parlamentar que resolveu driblar o bom senso e meter uma bola na gaveta: destinou mais de R$ 30 milhões para um instituto de futebol. Isso mesmo, trinta milhões! Uma destinação dessas é de camisa 10 ou de 44, hein? Quá quá quá!
E por falar em bola, a da vez continua rolando solta na Câmara de Rio Branco. Apesar de o Ministério Público do Acre ter instaurado um procedimento para investigar a farra das diárias, o que se vê é uma enrolação de série A. Viagens para o litoral, hotéis pé na areia e nota fiscal com vista pro mar viraram quase que rotina. Enquanto isso, o concurso público da Casa segue engavetado, ou melhor, talvez tenha pegado carona com algum vereador rumo à Fortaleza. Difícil vai ser botar freio nesse “benefício” que os parlamentares têm. Parece até que, se depender deles, o que menos importa é o plenário.
Está insuportável o barulho produzido por escapamentos de motocicletas, e agora, moda entre os jovens, bikes motorizadas. QUE BARULHO DO DIACHO! É uma poluição sonora terrível. Vale lembrar, que quem tem filhos autistas, recém-nascidos e idosos em casa, sofre com essa perturbação. Alguém precisa levar essa pauta aos políticos. Tomara que eles leiam isso.
A visita do senador Alan Rick ao MDB não serviu apenas para celebrar a confraternização de fim de ano dos “Cabeças Brancas”, mas também para abrir caminho para uma possível filiação ao partido, caso não seja viável sua candidatura pela federação formada por União Brasil e Progressistas.
Mas nem tudo é notícia ruim: A taxa de homicídios no Acre caiu para 23,7 casos por 100 mil habitantes -um paraíso, um Jardim do Éden se comparado a outros tempos. Além disso, o Acre está entre os de queda mais expressiva em 2024: “As maiores reduções observadas no Rio Grande do Norte (-18,8%), Paraná (-15,2%), Amazonas (-13,4%), Pará (-13,1%) e Acre (-10,2%)”, diz o Brasil em Mapas, que usa dados do Atlas da Violência do Ipea e Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
O prefeito Tião Bocalom pretende, ainda este ano, enviar à Câmara Municipal uma nova proposta de reforma administrativa. Fontes afirmam que o objetivo é aumentar o número de cargos para acomodar aliados, especialmente aqueles que contribuíram significativamente durante as eleições.
O racha entre o secretário de Saúde, Pedro Pascoal e o deputado-sindicalista, Adailton Cruz, ao que tudo indica, não chegará às eleições de 2026. Adailton usa o cargo para difamar o secretário, muito embora faça parte da base do governador Gladson. Por menos atitude assim, eu já vi deputado que joga pra galera ser chutado do parlamento…
O PDT do gaúcho Tchê vem definhando a cada dia. A novidade mais recente vem de Tarauacá, onde o “grupo dos Sérgios” perdeu metade dos filiados para o Coronel Ulysses, que montou um forte grupo político visando a reeleição. Nesse contexto, Ulysses prometeu apoiar a candidatura do ex-secretário de Obras, Rosenir Arcênio.
A formação de federações e fusões tem tirado o sono de muita gente, entre elas, a ex-prefeita de Brasileia, Fernanda Hassem. Filiada ao PP até o momento, há informações de que ela pode deixar a sigla para evitar disputar com os “tubarões” do PP e do União Brasil. O problema é que a federação PODEMOS/PSDB também não quer saber dela, já que sua sogra, Vanda Milani, será candidata a deputada federal. Além disso, a situação de reeleição de seu irmão, Tadeu Hassem, também não é fácil. Vale lembrar que Leila Galvão ainda deve ser candidata a federal, justamente para evitar que Fernanda corra sozinha na região.
Roberto Duarte pede que seus críticos busquem na internet pelos feitos do parlamentar uma vez que, diz ele, “são muitos”. Sem argumento e de produtividade questionável, Duarte aposta que ninguém recorra ao São Google para tentar encontrar algum trabalho seu. “Colabora, meu deputado”, dirá São Google. Reza e trabalhe, Duarte.
Já foi dito que o Acre é igual goiabeira: “enverga, mas não quebra”. Parlamentar federal com ampla experiência no comércio de combustível no Acre já está se articulando para garantir uma sucursal do empreendimento em Brasília. De besta mesmo, só o povo!
O povo olha essas movimentações e alguém deve refletir: “Eles passarão…!”
Já é um clássico: grupo comete mil danações na área ambiental e, quando há reação dos órgãos de controle, sacam o argumento da perseguição; de que não querem deixar o homem do campo produzir etc. etc. somada a toda contaminação de retórica política.
A área na divisa entre Acre e Amazonas, local que motivou protesto de produtores, fica na virilha do cão. É sabido que ali há atuação de facções criminosas que, estas, sim, tocam o terror e os produtores têm que ficar caladinhos.
O roteiro é velho: derrubam floresta para colocar pasto. A área fica no Projeto de Assentamento Extrativista Antimary e a Resex Arapixi, já em território do Amazonas.
O presidente da Assembleia Legislativa do Acre, Nicolau Júnior, não pode deixar a agenda positiva que teve na mediação dos fruticultores ser contaminada. Na prática, a situação está a mesma.
O Governo usar a legislação para querer atingir a Cooperacre mira no alvo errado. O atingido é o agricultor de base familiar. A Aleac havia feito uma conversa consequente. As coisas pareciam que tinham chegado a bom termo. É preciso insistir no diálogo. Pode dar certo.
Um trator foi furtado de um dos ramais da Transacreana onde estava operando no melhoramento de ramais. De repente, um diretor da Seagro informa que é possível que outros tratores sejam retirados da região, se a comunidade não oferecer segurança em relação aos equipamentos.
Sobre essa questão do bendito trator furtado na Transacreana, é preciso lembrar que dias atrás foi apreendida uma quantidade de drogas razoável por ali. Na região, há facções infiltradas, operando e também gerando insegurança em todos. Na sequência, o furto.
A assessoria da prefeitura garantiu que não serão retiradas mais máquinas. É o bom senso sendo usado. Caso retirasse os tratores e culpasse a comunidade, a Prefeitura de Rio Branco estaria responsabilizando o termômetro pela febre.