Com a presença de mais de 2 mil moradores, o Instituto de Terras do Acre (ITERACRE) promoveu em Feijó um dos maiores encontros populares voltados à regularização fundiária já realizados no município. A audiência pública, realizada no sábado, 17, reuniu moradores dos bairros Cidade Nova, Nai Araújo, Zenaide Paiva, de polos agroflorestais e lideranças religiosas, com o objetivo de construir de forma coletiva soluções para o acesso à titulação de terras.
A iniciativa integra o programa “Minha Terra de Papel Passado” e marcou o início de um processo técnico que, para muitos, representa a chance de conquistar pela primeira vez o título definitivo da terra onde vivem.

Foto: Assessoria
A presidente do ITERACRE, Gabriela Câmara, ressalta que o processo vai além da entrega de documentos. “Regularização fundiária não é apenas sobre entregar documentos. É sobre dar nome, valor e segurança jurídica ao lugar onde essas famílias constroem suas histórias, criam seus filhos, produzem seu sustento e projetam o futuro. É sobre reconhecer, por parte do Estado, que cidadania começa com dignidade, e a dignidade começa com o direito de pertencer legalmente ao espaço em que se vive”, afirma.
Durante a audiência, a equipe técnica apresentou todas as etapas do processo de regularização — do georreferenciamento ao registro em cartório — e respondeu às dúvidas levantadas pelos participantes.

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De acordo com o Instituto, a proposta é atender, prioritariamente, famílias em situação de vulnerabilidade que vivem em áreas sem documentação legal, garantindo segurança jurídica, acesso a políticas públicas e dignidade para a população.

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