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Hospital do Rim promove homenagens aos enfermeiros na Semana da Enfermagem: “Eles cuidam do amor de alguém”

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No dia 12 de maio, última segunda-feira, teve início a Semana Nacional da Enfermagem, período de homenagens ao profissional do cuidar — aquele que acompanha e observa o paciente em todo o processo de restabelecimento da saúde, além de atuar na educação e prevenção de doenças. Atualmente, há mais de 1,6 milhão desses profissionais no país, e o Hospital do Rim, em Rio Branco, está promovendo uma homenagem especial pela dedicação dos enfermeiros ao atendimento dos pacientes.


A data celebra o Dia Mundial do Enfermeiro, em referência ao nascimento de Florence Nightingale, pioneira no cuidado a feridos de guerra. A profissão, hoje regulamentada, nasceu do voluntariado: as primeiras enfermeiras ajudavam em partos e cuidavam gratuitamente das vítimas de conflitos armados.


Foto: Sérgio Vale

A nefrologista Dra. Jarinne Nasserala falou sobre a importância da Semana da Enfermagem e do papel do enfermeiro na unidade hospitalar. Para ela, os profissionais são essenciais no cuidado aos pacientes.

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“A parte da enfermagem é essencial pro cuidado do paciente. Não adianta o médico prescrever a medicação se o enfermeiro não for aplicar, não tiver o cuidado, o carinho, o amor. A gente vê a dedicação dos nossos enfermeiros. O nosso cuidado é diferenciado. O amor, o carinho, o cuidado, a atenção que eles têm com os nossos pacientes é o diferencial do hospital, o acolhimento que eles proporcionam. Então, os enfermeiros são o diferencial do hospital, juntamente com a equipe de técnicos, porque são eles que estão o tempo todo com o paciente, que executam o que a gente solicita e oferecem o cuidado final. Ou seja, são o suporte, a base de cada atendimento, desde a hemodiálise até o centro cirúrgico, e cada área tem sua particularidade. O enfermeiro do centro cirúrgico cuida do paciente dormindo, o da hemodiálise conhece os problemas do paciente, da família dele, da doença e do tratamento. Já o enfermeiro do apartamento tem esse cuidado com o paciente internado de longa data, com múltiplas comorbidades, fazendo esse cuidado diário e minucioso”, declarou.


Foto: Sérgio Vale

A médica ressaltou ainda que o Hospital do Rim conta com mais de 100 profissionais entre enfermeiros e técnicos. “Tem mais de 100 técnicos e enfermeiros”, declarou, acrescentando que todos “cuidam do amor de alguém. Tem que se colocar no lugar do paciente e cuidar como se fosse da família dele”, concluiu.


Aldine Geodisa Vulcão da Silva, 44 anos, do Centro de Diálises, contou que atua na unidade desde 2017 e está chegando a oito anos de casa, onde o Hospital do Rim é pioneiro na hemodiálise em relação à qualidade dos serviços prestados. “Pra mim, é uma satisfação muito grande estar aqui, porque o Hospital do Rim é pioneiro na hemodiálise. Tudo é descartável, as máquinas são de última tecnologia. Os pacientes são bem acolhidos, com uma equipe multidisciplinar”, disse.


Foto: Sérgio Vale

A enfermeira também elogiou a capacidade técnica e profissional da equipe médica. “A gente tem uma nefrologista de excelência, que é a doutora Jarinne, que faz o atendimento dos nossos pacientes, juntamente com a doutora Isabel e a doutora Iana. Temos uma equipe de enfermagem muito capacitada: enfermeiros e técnicos especialistas em hemodiálise. Todos que entram aqui passam por um curso antes de iniciar os trabalhos com os pacientes.”


Sobre a principal satisfação em atuar na área, Aldine destacou a dignidade que a hemodiálise proporciona aos pacientes. “A satisfação é poder dar dignidade para eles, porque dependem da máquina três vezes por semana. A esperança deles é o transplante, e nossa alegria é vê-los transplantados, com uma vida de mais qualidade. A tristeza vem quando perdemos um paciente. A gente está aqui três vezes na semana com eles e acaba se apegando. Temos pacientes aqui há mais de sete anos, e outros que já fazem hemodiálise há 30 anos, vindo de outras cidades e unidades”, relatou.

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Foto: Sérgio Vale

Audione Fernandes da Silva, 30 anos, também falou sobre a missão e os valores da unidade hospitalar. “Temos cuidado com os pacientes e também com o corpo clínico. A Dra. Jarinne tem escolhido profissionais qualificados e de excelência, não só nesta Semana da Enfermagem”, afirmou.


A profissional destacou ainda o diferencial do hospital em oferecer condições de trabalho adequadas tanto para os profissionais quanto para os pacientes. Fernandes atua nos apartamentos, que contam com 10 quartos divididos entre alas femininas e masculinas. “Atendemos uma grande quantidade de pacientes”, explicou.


Foto: Sérgio Vale

Já Carla Bibiane, 49 anos, enfermeira coordenadora do Bloco Operatório, atua no hospital desde sua fundação, quando foi convidada pelo senhor Alessandro e pela doutora Jarinne para participar da construção do centro cirúrgico. “Participei do sonho do centro cirúrgico. E pra mim é o ápice da minha profissão, porque construí minha trajetória na área cirúrgica. Iniciei como auxiliar de enfermagem, depois fui instrumentadora cirúrgica e, por fim, me graduei como enfermeira.”


Ela elogiou a estrutura do hospital e as possibilidades que oferece. “Hoje, atuo numa unidade comprometida com a segurança do paciente, com equipamentos modernos e atendimento a diversas especialidades. Fazemos cirurgias de pequena, média e alta complexidade — desde procedimentos simples até tumores cerebrais, bariátricas, videocirurgias e ortopédicas. Tive a oportunidade de apoiar a equipe em cirurgias inéditas no estado, como a prótese de quadril, feita aqui pela primeira vez. Também realizamos cirurgias urológicas de alta complexidade, como ureterorrenolitotripsia.”


Foto: Sérgio Vale

Segundo Carla, o centro cirúrgico dispõe de três salas equipadas para todos os níveis de cirurgia, incluindo por vídeo. “Hoje, me sinto realizada profissionalmente porque posso atuar com segurança e com o apoio de uma gestão que busca a excelência. A doutora Jarinne e o senhor Alessandro se dedicam a isso. É desafiador fazer gestão, fazer saúde. E eu tenho a responsabilidade de cuidar do amor de alguém, de receber o paciente no centro cirúrgico e devolvê-lo à família com o problema de saúde resolvido.”


 


Enfermeira destaca missão e humanização como diferenciais do Hospital do Rim


A coordenadora dos apartamentos, enfermeira Audione Fernandes, de 30 anos, destacou que o grande diferencial do Hospital do Rim está na missão e nos valores adotados em relação aos pacientes. Segundo ela, a humanização é prioridade na unidade.


“Nós temos cuidado com o paciente e contamos com um corpo clínico que a doutora Jarinne seleciona com muito critério, sempre priorizando profissionais capacitados e de excelência”, ressaltou.


Fernandes também destacou que a estrutura do hospital oferece condições adequadas de trabalho, o que torna a instituição uma referência na área da saúde.


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