É domingo, você amanheceu em dia de crise no casamento, olhou para o lado e a cama estava vazia. Saiba que os brasileiros, especialmente na região Norte, são os que mais se divorciam. A alta entre 2022 e 2023 foi de 13,1%. Os dados são do IBGE e foram divulgados na última sexta-feira, 16.
Em um país ainda marcado por desafios no reconhecimento pleno da diversidade, um dado chama atenção: mulheres que se relacionam com outras mulheres são, proporcionalmente, as que mais têm buscado oficializar suas uniões. Segundo a pesquisa do IBGE, a maioria dos “sim” ditos no altar são de mulher para mulher. Um total de 62,7% de todos os casamentos de pessoas do mesmo sexo. Um recorde.
Os homens acima dos 40 anos lideram as estatísticas de casamentos no Brasil. Entre 2003 e 2023, essa faixa etária esteve presente em cerca de 31% das uniões registradas, indicando uma mudança no comportamento afetivo e nas prioridades de vida.
O dado revela que, cada vez mais, os homens têm optado por oficializar relacionamentos em fases mais maduras, muitas vezes após conquistar estabilidade profissional, autoconhecimento e segurança emocional. Se antes o casamento era um passo esperado para os jovens, hoje ele vem sendo ressignificado – e quem estão no comando dessa nova tendência são justamente os homens mais velhos.
Calma, antes de tomar qualquer atitude em sua vida conjugal, a coluna muda de assunto. Peça divórcio mental, afinal, a discussão foi por causa do controle remoto. Assim, se mudar de ideia, o estrago será bem menor. Acontece. É a vida em 2025.
O Encontro de Governadores da Amazônia Legal, realizado em outubro de 2017, em Rio Branco, durante o governo Tião Viana, teve como tema central o combate ao narcotráfico e o tráfico de drogas nas fronteiras, especialmente diante do avanço da criminalidade na tríplice fronteira entre o Brasil, Bolívia e Peru — uma rota estratégica do tráfico internacional.
Para não ser muito cético, o redator lembra três encaminhamentos:
Primeiro, o reforço de efetivo das Forças Armadas e da Polícia Federal nas áreas de fronteira;
Segundo: proposta de cooperação internacional com países vizinhos para monitoramento aéreo e controle de rotas fluviais;
E, por último: criação de um plano regional de segurança integrada, envolvendo os nove estados da Amazônia Legal. Qual destas ações saiu efetivamente do papel?
Não houve aumento estruturado e permanente da presença do Estado nas regiões de fronteira. Isso fica evidente nos levantamentos das quantidades de drogas apreendidas no Acre, oriundas do Peru e da Bolívia. O reforço de efetivo ocorreu de forma pontual, limitado a operações temporárias, como as ações da Força Nacional em momentos de crise.
Não se trata do quanto pior melhor: a ausência de avanços reais diante de tantos compromissos firmados é o que alimenta a cobrança. A Amazônia Legal não pode continuar sendo pauta apenas para encontros diplomáticos, discursos inflamados ou relatórios vistosos.
O prefeito Tião Bocalom não ficou nada satisfeito com o modelo de convênio que o estado formatou para aplicar os R$ 48 milhões de emendas do senador Marcio Bittar na pavimentação de ramais e outras obras estruturantes. Ficou bem claro que o Deracre será responsável pelo planejamento técnico e execução das ações.
Internautas afirmam que a paralisia nas obras do viaduto da AABB é proposital, que a estratégia de Bocalom é empurrar ao máximo a inauguração para mais próximo das eleições ano que vem. Que língua grande! Às vezes eles aumentam, mas não inventam.
A ação dos senadores Alan Rick e Sérgio Petecão na entrega de máquinas ao setor produtivo é digna de aplausos. O que nos entristece é a realidade nua e crua das prefeituras contempladas, que não dispõem de recursos para manutenção dos equipamentos. Todas têm cemitérios de máquinas e ninguém é responsabilizado pelos danos ao patrimônio público.
Enquanto governo do estado e governo federal disputam – como crianças em recreio-, quem manda no espaço interno do Parque de Exposições Wildy Viana – aquele que deveria ser palco de desenvolvimento, cultura e negócios, do lado de fora o cenário é outro: a realidade nua, crua e ignorada mostra moradores em situação de rua aumentando sua presença na calçada, improvisando abrigos com papelão e silêncios que gritam.
Após denúncia da coluna, a prefeitura começou a tapar a cratera na esquina da Estrada da Floresta com Rua Tabosa, em frente ao Shopping Via Verde. Mas… alô, Bocalom: o serviço tem de ser literalmente concretizado.
Longe da Expoacre, outro debate que virou novela mexicana, envolvendo os moradores em situação de rua, continua chamando atenção. Moradores do Castelo Branco protestam pela suposta mudança do Centro Pop para a região. Até quando o Marcos Luz vai carregar essa crise nas costas, só Deus sabe.
O superintendente do MDA no Acre, Cesário Braga, não foi convidado ao dispositivo de honra do evento do MAPA, em Rio Branco, onde foram entregues mais de 30 máquinas a 18 prefeituras do interior, com recurso de Alan Rick e Petecão. Coube a Braga engraxar os sapatos, de longe, observando o movimento. “Não me chamaram porque pareço o Lula demais”, disse ao jornal. Faz sentido.
A fala do prefeito de Jordão, Naudo Ribeiro, tratando do que fará para garantir que a retroescavadeira hidráulica chegue ao município, dá dimensão do que é executar política pública na Amazônia. “Se tiver bastante água no rio, chega entre 10 e 20 dias”.
E essa conta é a partir de Tarauacá. Da capital até a margem do Rio Tarauacá, ele conta com a ajuda do colega Bocalom, que cedeu um caminhão prancha para levar a máquina.
A suspensão chinesa de compra de carne de frango do Brasil não afeta o Acre. Não mesmo. Por um motivo simples: a Acreaves não exporta carne de frango.
A Acreaves não tem SIF. Tem SISBI: é um selo que permite comercialização para todo país, mas não autoriza exportação. Quem tem SIF é a Dom Porquito. Esta é uma unidade frigorífica que exporta.
E a nota técnica do governo teimando em rebater os dados do MapBiomas?!!! Os números sempre oferecem possibilidades de interpretações diversas. Ainda mais quando há oportunidade de comparações. No caso, a Sema confrontou MapBiomas com o Prodes.
Para o bem da verdade, é preciso reconhecer que há diferenças metodológicas entre os cálculos do MapBiomas e o Prodes (que, aliás, é o sistema que o MMA tem como referência).
A Sema diz que a base de desmatamento é menor: em 2022, com 840 Km² e, em 2024, caiu para 448 Km². Oscilou dentro de uma base menor.