O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, assinou e encaminhou à Câmara Municipal, nesta quinta-feira, 15, o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o exercício de 2026. A proposta orçamentária prevê metas e prioridades da administração pública municipal, com orçamento estimado em R$ 2,16 bilhões e receita corrente líquida de R$ 1,7 bilhão.
A LDO estabelece os parâmetros para a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA) e seleciona, entre os programas do Plano Plurianual (PPA), aqueles que terão prioridade na execução do orçamento do ano seguinte. Segundo a prefeitura, o objetivo é garantir um planejamento público inclusivo e uma execução financeira responsável.
Entre os eixos prioritários da proposta estão ações em saúde, saneamento básico, infraestrutura urbana, mobilidade, habitação, educação, cultura, meio ambiente e assistência social. A gestão municipal também incluiu como meta elevar o tratamento de esgoto para 40%, ampliar a capacidade da atenção primária à saúde, investir na construção de mais de 1,5 mil unidades habitacionais e fortalecer programas de economia solidária e produção rural.
Durante a assinatura da LDO, o prefeito afirmou que a saúde financeira da prefeitura permanece estável, mas alertou para os desafios do próximo ano.
“Graças a Deus, a nossa prefeitura ainda goza de uma saúde financeira muito boa. Todo mundo viu a quantidade de obras que, inclusive, ficaram para ser executadas agora. Boa parte dessas obras que estão sendo executadas são com recursos que a gente economizou lá atrás”, disse. “Mas sabemos que este ano vai ser difícil. A inflação está reduzindo nosso poder de compra, e pode ser que uma reforma administrativa seja necessária.”
O gestor também reforçou que não pretende atrasar pagamentos nem repetir problemas anteriores. “Quando cheguei, muitos empresários não queriam trabalhar com a prefeitura porque faziam o serviço e não recebiam. Isso acabou e não pode voltar a acontecer”, afirmou.