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No Acre, Paulinho da Força confirma conversas com PSDB, Podemos e PRD

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Da redação ac24horas

Em visita ao Acre nesta quinta-feira, 15, o presidente nacional do Solidariedade, deputado federal Paulinho da Força (SP), confirmou a construção das chapas do partido para a Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) e para a Câmara dos Deputados em 2026. A declaração foi dada durante coletiva de imprensa no auditório do Hotel Nobile Suites, em Rio Branco, ao lado do presidente estadual da sigla, deputado estadual Afonso Fernandes.


Durante o encontro com a imprensa, Paulinho também comentou sobre as negociações para a formação de uma federação partidária com o PSDB e o Podemos. Segundo ele, o processo emperrou após os dois partidos optarem por tentar uma fusão.


“Olha, estava bem encaminhada. Nós tínhamos várias reuniões, tínhamos caminhado bem, tínhamos aparado alguns problemas nos estados, só que aí o Podemos e o PSDB cismaram de fazer uma fusão. Eu sou especialista nesse negócio, talvez em Brasília poucas pessoas saibam como eu como é que faz esse tipo de coisa, até porque eu já fiz. Não é uma coisa simples. Quando você faz uma fusão, você tem dois partidos. Na hora que você entrou no cartório pedindo a fusão, os dois partidos acabam. E fica no limbo até que o TSE diga que eles viraram um novo partido. Quando eles decidiram isso, eu disse: ‘Olha, o melhor é que nós juntássemos, até porque o PSDB já tem uma federação, que a gente fosse e entrasse nessa federação, faz as mudanças que precisam ser feitas no estatuto’. Aí eles optaram pelo outro caminho, de fazer a fusão antes para depois discutir a federação”, explicou.


Apesar do entrave, Paulinho afirmou que a federação ainda não está descartada. “Nós não estamos descartando a federação com eles, mas agora, nesse processo, nós temos que esperar eles fazerem a fusão primeiro para depois saber qual é o partido que terminou, que saiu dessa fusão. Então, nós estamos discutindo também com outros partidos. Estamos discutindo com o PRD, que é uma junção do PTB com o Patriota. E estamos discutindo com outros partidos, o próprio PDT”, pontuou.


Ao citar o PDT, Paulinho destacou que as conversas esfriaram por causa da ligação do partido com o governo Lula. “O PDT, nós tínhamos um problema, como o PDT é base do governo hoje, eu deixei muito claro para o Lupi. Com esse estremecimento aí do INSS, meio que o PDT deu uma afastada. Se for esse o caminho, de se afastar do governo, talvez a gente possa voltar a discutir com eles também”, revelou.


O presidente estadual do Solidariedade e deputado estadual Afonso Fernandes falou sobre a construção das chapas no Acre, sobretudo sobre o desafio de montar uma nominata competitiva mesmo já tendo mandato, o que costuma intimidar possíveis candidatos.


“Nós nos especializamos um pouco nessa questão de formação de partidos e de composição de nominatas. Nós estamos vivendo um momento diferente, inclusive aqui no Acre. Anteriormente, os pretensos candidatos procuravam aqueles partidos que não tinham ninguém com mandato, mas esse modelo faliu. Hoje é o inverso. Se você for para um partido que já tem um mandatário, você sabe que ali tem uma legenda que vai eleger pelo menos um, com a possibilidade do segundo. Então, inverteu-se um pouco essa metodologia”, explicou Fernandes.


Foto: Whidy Melo/ac24horas

O parlamentar afirmou que a meta da sigla é eleger pelo menos dois deputados estaduais e um deputado federal nas próximas eleições. “Então, nós estamos trabalhando no sentido de, mais uma vez, mostrar nossa capacidade de aglutinação de candidatos. Eu não tenho dúvidas de que a gente vai conseguir montar uma excelente chapa para o estadual, onde a gente possa estar elegendo mais um ou dois deputados estaduais e um deputado federal”, disse.


Apesar das frustrações com o ritmo da federação com PSDB e Podemos, Fernandes disse que o partido está fazendo o dever de casa. “Nós estávamos bem mais tranquilos no sentido de que a tarefa seria melhor, porque já contávamos com a federação, com esses dois partidos, PSDB e Podemos. Mas, paralelamente a isso, também estamos fazendo o dever de casa. Existe uma conversa que eu estou travando com alguns deputados que têm mandato hoje, de virem para o Solidariedade, e com o compromisso desses deputados que possam vir ao Solidariedade, fortalecer a campanha dos nossos deputados federais”, revelou.


Afonso reforçou que o partido, mesmo pequeno, tem mostrado independência e compromisso com o social. “É um partido que não tem apego a cargos políticos, tanto é que, na eleição do Lula, o Solidariedade foi um dos primeiros partidos a estar do lado do Lula – e hoje o Solidariedade é oposição a Lula. Então, se mostra que é um partido que não é apegado a cargos políticos. É um partido que tem como sua determinação principal trazer a maioria para o povo brasileiro, para a sociedade brasileira”, pontuou.


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