Durante a sessão desta quinta-feira (15), na Câmara Municipal de Rio Branco, marcada por polêmicas em torno da aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 10/2025, o vereador Joabe Lira rebateu as críticas feitas pela bancada de oposição. O projeto, aprovado na quarta-feira (14), autoriza a Prefeitura a contratar um empréstimo de R$ 67 milhões junto à Caixa Econômica Federal para a aquisição de 50 novos ônibus, por meio do Programa Refrota, do Governo Federal.
Parlamentares da oposição questionaram o processo de votação, alegando falta de debate e transparência. Eles afirmam que a sessão foi suspensa pela manhã com a expectativa de retomada apenas no dia seguinte, mas foi reaberta por volta das 16h do mesmo dia, resultando na aprovação do projeto sem a presença de vereadores oposicionistas, como André Kamai, Nenen Almeida e Eber Machado.
Em resposta, Joabe Lira afirmou que o trâmite foi legítimo e que os parlamentares estavam cientes da urgência da matéria. “A oposição tem que participar de todos os debates. Ontem [quarta-feira], soubemos da urgência desse projeto. O pedido de urgência foi apresentado pelo vereador Antônio Morais. A sessão foi suspensa para que todos os vereadores pudessem se reunir, entender o projeto, e a Comissão de Constituição e Justiça também analisou e aprovou o texto antes da votação em plenário”, explicou.
Segundo o vereador, os oposicionistas tinham pleno conhecimento do andamento da proposta. “Eles sabiam que a sessão estava suspensa, que o projeto estava tramitando e que era importante. Todos foram avisados e sabiam do prazo, que se encerrava ontem. Quando foram convidados para retornar à sessão, a votação ocorreu normalmente e dentro da legalidade”, completou.