Num mundo atomizado, se houver uma 3ª guerra mundial uma 4ª se dará a base de paus e pedras
Presentemente, embora duas guerras aparentemente regionais, já estavam trazendo para o mundo, sérias preocupações, reporto-me as guerras: Rússia/Ucrânia e Israel/Hamas, esta última, para uma grande parcela, entre Israel/Palestina. Não de repente, pois suas divergências já vêm se arrastando há bastante tempo, a Índia e o Paquistão estão ameaçando iniciar mais um novo conflito, e desta vez, ainda mais perigoso que os havidos no passado. O objeto: o domínio de região da Caxemira, ora sob o comando da Índia, do Paquistão e da China.
Se no final da 2ª guerra mundial, por disporem de seus correspondes arsenais atômicos, os EUA e a então URSS saíram bastantes fortalecidos, pois somente os dois dispunham das tão poderosíssimas armas de guerra, presentemente, nada menos que 10 países já dispõem dos temíveis artefatos atômicos, e pasmem, até o beligerante, Kim Jong-um, o líder soberano da Correa do Norte, segundo se propala, já as dispõem.
Bem a propósito: entre os anos 1945 e 1991 o mundo viveu ameaçado de uma 3ª guerra mundial. Embora a mesma não tenha se efetivado, ainda assim, a chamada guerra fria nos tenha provocado bastantes intranqüilidades, até nos países não aliados da URSS e nem dos EUA.
Em relação à disputa pela região da Caxemira, os três países diretamente envolvidos são: Índia, Paquistão e China e todos já dispõem em seus estoques de algumas centenas de ogivas nucleares, certamente, o bastante para destruir todo o mundo.
Certa vez, ao ser questionado como se daria uma 3ª guerra mundial, Albert Einstein simplesmente respondeu “não sei como terminaria, mas uma 4ª guerra mundial começaria a base de paus e pedras”.
Quando foi assinado, no ano de 1.968, o TNP-Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, embora o mesmo tenha sido bastante aplaudido, presentemente, estamos verificamos que o referido tratado não produziu os resultados desejados, e a provar que não, mais de uma dezena de países já dispõem de armas atômicas e vários outros buscam obtê-las.
A despeito da paz desejada, e em escala mundial, alguns chefes de Estados, mundo afora, e nos últimos anos, tem aumentado os seus orçamentos militares, e alguns deles buscando a obtenção de armas atômicas ou de ampliarem os seus próprios estoques.
Lamentavelmente, alguns chefes de Estados, entre eles Vladimir Putin, da Rússia, Benjamim Netanyahu, de Israel, entre outros, não buscam a paz, e sim, guerra. E para piorar, o presidente dos EUA, Donald Trump tem se revelado incapaz de promover a paz, até porque, com os seus tarifaços, apenas tem trazido intranqüilidades o restante do mundo.