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Sem limites

Por
Narciso Mendes

As pretensões do presidente dos EUA, Donald Trump, ainda que não se materializem, são afrontosas.


Ao dizer que fora eleito neste seu 2º mandato, para mandar no mundo e não apenas nos próprios EUA, nenhuma outra de suas muitas arrogâncias poderia ser mais afrontosa, até porque, para nós cristãos, somente Deus dispõe de tamanho poder.


Em sendo à democracia dos EUA uma das mais exemplares e em todo mundo, vejamos um dos seus últimos disparates: “Estou avaliando se devo ou não, cumprir a nossa constituição”. Assim vem se comportando em relação à desastrosa política migratória que pretende instituir.


Ainda bem que os seus disparos não têm acertado os alvos pretendidos, o que faz crer, que seus chicoteios estão se voltando contra os próprios EUA, ou mais precisamente, contra o dito cujo, Donald Trump. As próprias pesquisas de opinião pública já estão dando conta que, nos primeiros 100 dias de sua atual e desastrosa gestão o seu prestígio só tem despencado e ladeira abaixo.


Ao bater de frente com seus únicos vizinhos, o Canadá e o México e particularmente, com a Europa, seus velhos e tradicionais aliados, decerto uma coisa: os EUA irão colher o que o próprio Donald Trump está plantado.


Por mais irônico que possa parecer somente à Rússia, mas sabe-se lá por que por quanto tempo, ainda não foi objeto dos seus tarifaços. E por que não? Porque sendo a Rússia, aparentemente aliada da China, este sim, o país com quem os EUA disputam a hegemonia mundial, para o amalucado Donald Trump, aproximar-se Rússia passou a ser do seu interesse.


Em relação as suas pretensões, alguns dos seus principais assessores, sobretudo àqueles que são dotados de elevada inteligência comportamental, não mais estão levando a sério, e de forma incondicional, as suas disparatadas determinações.


Ao insistir fazer do Canadá a 51ª unidade da federação dos EUA, não passa de uma das espécies de loucuras do próprio presidente Donald Trump. A propósito, foi isto que ele ouviu do seu atual primeiro ministro e do seu antecessor, a seguinte resposta: “o Canadá não está à venda”


Nada contra o presidente Donald Trump ter sido eleito prometendo “Make America Great Agin”, conquanto isto não viesse acontecer em prejuízo dos demais países, particularmente, de seus tradicionais aliados, entre os quais, o Brasil.


Se as nossas relações comerciais com os EUA sempre foram deficitárias para o nosso país e vantajosas para os próprios EUA, nada justifica o tarifaço que Donald Trump, pretende nos impor, até porque, entre países não existe amizades, e sim interesses, e neste particular, a China vem se tornando mais interessante para o Brasil que os próprios EUA.


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Narciso Mendes