Levantamento divulgado nesta quarta‑feira, 14, com base nos portais de transparência dos estados revela que o governador do Acre, Gladson Cameli (PP), ocupa o segundo lugar no ranking nacional de remuneração mensal dos chefes do Executivo estadual. Seu subsídio bruto é de R$ 42.265,49, valor superado apenas pelos R$ 44.008,52 recebidos pelo governador de Sergipe, Fábio Mitidieri (PSD).
O ranking considerou os salários vigentes até a folha de abril de 2025 e mostra que Cameli ganha R$ 4.418 a mais que o terceiro colocado, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), cujo subsídio é de R$ 41.845,49. No topo da lista aparecem ainda: Sergipe (Fábio Mitidieri): R$ 44.008,52, Acre (Gladson Cameli): R$ 42.265,49, Minas Gerais (Romeu Zema): R$ 41.845,49, Bahia (Jerônimo Rodrigues): R$ 36.894,89, São Paulo (Tarcísio de Freitas): R$ 36.301,53
Em comparação com seus pares da região Norte, o governador acreano recebe bem mais do que Wilson Lima (União Brasil), do Amazonas (R$ 34.070,00), e Antonio Denarium (PP), de Roraima (R$ 34.299,00). No contexto nacional, o subsídio de Cameli é 93% superior ao do governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), que aparece na lanterna com R$ 23.893,79. A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSD), tem carreira como servidora da Procuradoria-Geral do Estado (PGE). Ela optou por continuar recebendo o salário de procuradora. O valor mais recente foi de R$ 44.674,68.
Com informações do Metrópoles