O secretário de Assistência Social e Direitos Humanos de Rio Branco, João Marcos Luz, pretender ser candidato a deputado federal pelo Partido Liberal em 2026, se for de interesse de seu grupo político e se tiver a bênção de seu mentor político e chefe, o prefeito Tião Bocalom. A informação foi revelada em entrevista exclusiva ao ac24horas nesta quarta-feira (14).
De acordo com João Marcos, a decisão atenderia a um “chamado” de Bolsonaro – que quer, mesmo inelegível, manter o nome vivo politicamente – para manter certo controle das zonas de influências no cenário nacional. “Estou 100% focado na gestão com o prefeito Bocalom, mas possivelmente serei candidato a deputado federal pelo PL. O presidente Bolsonaro está pedindo que os patriotas de verdade sejam candidatos, a gente tem muita responsabilidade com as pautas da direita e pretendemos estudar até lá. A bênção do prefeito Tião Bocalom é muito importante, vou conversar com ele sobre essa intenção que eu tenho, e certamente, no momento certo, acredito que ele possa me incentivar. Se ele disser que não, paciência, a gente continua trabalhando, eu faço parte de um grupo político. Não fazemos política sozinhos e meu líder político é o Bocalom”, disse.
Luz disse que apesar de não ter se reelegido para a Câmara Municipal em 2024 após ter sido o líder de Bocalom na Casa Legislativa, teve particularmente performance em urna melhor que 8 vereadores que se elegeram, mas que por legenda, não teve vaga. “Tem 8 vereadores em Rio Branco que foram menos votados que eu. Sou muito grato pelos votos”, afirmou.
João Marcos Luz foi empossado como vereador na Câmara de Rio Branco em 1 de fevereiro de 2019, pois era suplente. Ele ocupou a vaga deixada por Roberto Duarte (à época, do MDB), que foi eleito para a Câmara Federal. Como parlamentar, o vereador foi a “testa de ferro” de Bocalom, se envolveu em polêmicas com o público LGBTQIA+ e com fazedores de cultura, e neste contexto, tentou reeleição em 2024 obtendo 2.775 votos e ficando fora da lista de eleitos.