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Segurar a onda!

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Da Redação

Sobrou para o motorista do trio elétrico da Marcha para Jesus, a ordem de “segurar a onda”, que, na verdade, era um veto à subida de políticos e alguns pastores no palco do caminhão de som. A tentativa dos ministros era de evitar o atrelamento político ao evento.


Eles seguiram a onda

Embaixo, no solo, o esforço eclesiástico foi, literalmente, para o brejo. Ninguém segurou a empolgação dos fervorosos católicos Gladson Cameli e Tião Bocalom. Tudo em nome da fé, é claro! Com direito a pulinhos e mãozinhas pra cima, pro lado direito e o lado esquerdo.


Trágico e cômico

A que ponto chegou a crise hídrica em Rio Branco. O presidente do Saerb, Enoque Pereira, praticamente fez uma carreata para mostrar duas novas bombas adquiridas pelo sistema. O que tem de diferente nas novas bombas não se sabe, a promessa agora é resolver o problema pelos próximos dez anos. É muita fanfarrice!


Enquanto isso…

A licitação para aquisição de produtos químicos para o tratamento da água que abastece a capital, continua sem resolução. A compra dos insumos caminha para um ano ocorrendo meio que no improviso, com dispensa de licitação, empresas acusadas de não ter capacidade técnica. Um samba de Criolo doido.


Palmas para Alan

Senador Alan Rick foi homenageado por um instituto que promove a economia circular, uma vertente da ideia de sustentabilidade, muito vinculada ao reaproveitamento de resíduos. Do ponto de vista político, é um mimo pela peleja que o senador tem feito em torno da privatização (ops! concessão) do serviço de saneamento, com um consórcio de resíduos sólidos no meio do caminho. No fim da linha é isso!


Fumaça branca

Aquela turma que não perdoa, que assistiu a primeira audiência dominical do Papa Leão XIV, ontem (11), diz que só faltou o pontificado pedir paz para a briga entre Bocalom e Alan Rick (rs). Leão 14 lembrou os 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial, que resultou em 60 milhões de vítimas, e, ecoando os apelos de seu antecessor, afirmou: “Nunca mais a guerra!”


Tijolinho

Reportagem do ac24agro sobre a crise do setor cerâmico mostra quão grave é o cenário para as indústrias locais. E o pior é que a falta, por exemplo, de programas de pavimentação cerâmica não pode ser atribuída ao Governo do Estado, que recentemente, através da diretora-presidente do Deracre, Sula Ximenes, fez grande compra para desafogar os empresários do setor. As prefeituras do interior tiraram da agenda a responsabilidade pela compra do produto. É grave.



Investimentos

Há exemplos de empresas que tinham 44 funcionários e, hoje, têm apenas 11. Outra chegou a investir R$ 15 milhões em maquinários mais modernos que não usam lenha, mas operam com menos de 50% da capacidade. O cenário é desolador.


Martelo batido

A ministra Simone Tebet confirmou que a ferrovia para o Pacífico passará pelo Acre. “A ideia é fazer um traçado por baixo, pegando a região do Acre, descendo, podendo passar por Tocantins e chegar até a Bahia”, disse.


Uma década

Em fase de debate técnico, Tebet analisou que um projeto como esse [de ferrovia] levará entre cinco a oito anos – sendo muito otimista – para entrar em operação. A saída será do Porto de Chancay, a chamada cereja do bolo para o Acre.


Até 2035

Pode ser que até 2035 – nos próximos dez anos – a BR-364 seja recuperada. Afinal, será o principal acesso à ferrovia que sairá por Cruzeiro do Sul com destino ao porto de Chancay. Em dois anos e meio do Lula III, nenhum centavo foi aplicado na reconstrução da rodovia.



Enxugando gelo

Quem anda pela BR-364 atualmente, não acredita que ano passado foram investidos mais de R$ 300 milhões em operações tapa-buraco (enxugando gelo), o chamado serviço de porco que se acaba nas primeiras chuvas. Quem paga essa conta?


Virou as costas

Sabe-se Deus o que levou a secretária da mulher, Márdhia El-Shawwa, ignorar a edição do programa Juntos pelo Acre em Epitaciolândia. A 600 metros do local, após inaugurar a Casa Mulher Brasileira, El-Shawwa pegou o beco, como dizem os encrenqueiros de plantão.


Seda

A informação de que o Brasil não aderiu ao projeto de infraestrutura Nova Rota da Seda, articulado pela China, nunca foi massivamente difundida. E isso deve ser parte de uma estratégia. O Brasil vive se equilibrando no fio para não desagradar aos grandes do comércio internacional.


2 em 140

Em todo mundo, 140 países já aderiram ao projeto. Na América Latina, só Brasil e Colômbia ainda não. Mas, ao mesmo tempo, a diplomacia brasileira já deixou caminho aberto para a entrada de US$ 50 bilhões em investimentos rodoviários com leilão de 14 estradas. Sem contar as conversas no setor de ferrovias.


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