O pessoal da pecuária tem poder de mobilização e isso tem preocupado o governo, apesar de não assumir publicamente. Independente das pressões, o Palácio não deve mudar nada do decreto da Secretaria da Fazenda pelos próximos 90 dias e também descarta o pedido apontado como descabido de igualar a alíquota de ICMS da comercialização de gado com a indústria frigorífica. Deve ter uma audiência pública nos próximos dias e muitos deputados da base estão pressionados e os próximos capítulos dessa novela promete!
Alerta
Diário Oficial do Estado publica alerta da Secretaria de Estado de Fazenda. Alguns pecuaristas que levavam gado para fora do Acre foram notificados. A Sefaz está dizendo: “Meninos, vocês comercializaram gado para fora do Acre, mas não pagaram ICMS. Vocês têm trinta dias para se explicar, hein, danadinhos!!!”
Defesa
Como ninguém pode ser acusado e penalizado sem poder se defender, a Sefaz notifica e estabelece um prazo. Defende-se quem tem condições de se defender.
Boi Bom
O frigorífico Boi Bom recebeu a boa informação: o Idaf reconheceu o esforço da empresária Ellen Selhorst e concedeu a certificação SISBI-POA. Foi um longo processo que durou três anos. A empresa deve dobrar a capacidade de abate e aumentar contratações em 40%.
Novos mercados
O selo SISBI-POA é um certificado estadual que permite ao frigorífico comercializar carne para todo país. Por isso, a afirmação da direção do frigorífico de mais contratação. A meta é entrar em novos mercados. Sabendo trabalhar o marketing, a ideia de “carne de boutique” pode ser repaginada.
Outros 500
Luiz Calixto, secretário de Estado da Segov (secretaria de articulação política e institucional) se posicionou sobre a questão da pauta do boi. Um acerto. O Gabinete Civil precisa construir referências. O ideal seria o próprio comandante, mas aí já são “outros 500”.
Café nosso
O café se consolida como mais novo produto da pauta exportadora. Olhando para as cadeias do boi, do suíno, do milho e frango, o estado de fato se tornou produtor em larga escala. A gestão Cameli foi um divisor de águas, sendo capaz de romper o conceito de florestania. No mês dela, a indústria acreana comemora a liberdade de produzir com conceito sustentável.
Ponto harmônico
Com tino pecuarista, o presidente da Federação de Agricultura e Pecuária, Assuero Veronez reclama do que classifica como excesso ambiental na agenda econômica do país, mas, entende a importância da conservação de nossas florestas. Tem defendido diálogo e equilíbrio entre a proteção dos recursos naturais e a atividade econômica.
Antes tarde que nunca
Melhor fazer atrasado do que prevaricar, não é? A prefeitura de Rio Branco somente agora vai abrir processo administrativo para investigar a compra do chamado “mosquito do bem”. Lembram da aquisição das larvas da carapanã que combateriam a dengue? Segundo o próprio município, esse produto foi entregue com prazo de validade vencido.
Sem reposição
A garantia de que a empresa contratada faria a reposição das larvas vencidas parece ter ido pelo ralo. O prazo de entrega venceu. Essa é uma denúncia que foi protocolada ao TCE e ao MPE. A compra milionária foi paga antes das eleições do ano passado. É bom lembrar que isso não foi coisa do atual secretário municipal de saúde. Foi “coisa cabeluda” do ex-secretário Nogueira.
Rápida resposta
O articulador Jonathan Santiago, do Bocalom 2.0, agiu rápido com relação a “rebelião” da vereadora Lucilene Vale. O prefeito de Rio Branco sancionou na terça-feira (6) uma lei que amplia o prazo de validade dos alvarás de funcionamento e das licenças sanitárias para atividades econômicas classificadas como de risco dois e três.
Legislando para o grupo
A medida do município atende proposta da vereadora Lucilene, estendida para estabelecimentos como farmácias, supermercados e clínicas, considerados de risco médio e alto, conforme classificação da vigilância sanitária. É pauta do grupo da vereadora e o marido, o deputado André Vale.