A disputa das duas vagas para o Senado no próximo ano, deve ser analisada por dois ângulos: Com o governador Gladson sendo ou não candidato. Se for candidato, uma vaga será dele. E até seus adversários concordam. E se o Gladson não for candidato, a disputa das duas vagas vira uma guerra embolada entre os candidatos Sérgio Petecão (PSD), Márcio Bittar (UB), Jorge Viana (PT) e Mara Rocha (sem partido). A eleição de senador requer uma forte estrutura financeira e bases em todos os municípios do estado. Uma coisa é certa: não tem amador neste cenário. Todos que disputam já passaram por várias eleições. Será um jogo de profissionais. E que será decidido na campanha. Quem tiver blefado financeiramente nem entre, porque será sério candidato à Balsa para Manacapuru.
NADA CIENTÍFICA
Não coloco em xeque a seriedade do instituto Data Control. Vou me referir apenas à metodologia da pesquisa para o Senado. O resultado não foi nada que possa bater com a realidade factual, pelo seguinte ponto: na cartela da pesquisa tinham cinco nomes de pessoas que não serão candidatos, e isso mexeu com o resultado da pesquisa. Devia constar na cartela só os nomes de quem será mesmo candidato. Para retratar a realidade do momento.
NÃO FOI SURPRESA
Por outro lado, não foi surpresa o Marcus Alexandre (MDB) aparecer liderando a pesquisa para o governo na capital, porque aqui é seu reduto. E só perdeu a eleição para prefeito porque foi esmagado pelo poderio financeiro das máquinas da prefeitura e do governo. E pelo derrame milionário feito nos bairros na reta final.
IDEIA NADA BRILHANTE
Uma das passagens mais icônicas do filme sobre o naufrágio do Titanic, foi a cena em que a atriz Kate Winslet aparece de pé e de braços abertos na proa da embarcação. Não sei quem foi a mente nada brilhante que levou a vice-governadora Mailza Assis a repetir a cena na proa de um tosco batelão no distante Rio Tejo, e isso em meio a um texto piegas que pontua que a cena aconteceu sob o cantar dos passarinhos. Acho que tinha abordagens mais inteligentes a serem feitas sobre sua viagem ao Alto Juruá.
CABO-ELEITORAL DE LUXO
O senador Márcio Bittar (UB) ganhou um cabo-eleitoral de luxo, o prefeito de Feijó Railson Ferreira, que o levou a um atendimento itinerante de saúde pelos rios do município. Alguém já chamou o Bittar de encantador de serpentes, pela sua facilidade em montar alianças.
NÃO BRIGO
Não brigo e não vou brigar com a notícia. O que for um fato importante e que diga respeito à sucessão estadual, com certeza, darei espaço no BLOG. Assim se faz jornalismo.
NÃO APOSTO NADA
A Federação terá como candidato ao governo a vice-governadora Mailza Assis (PP) ou o senador Alan Rick (UB)? Marco coluna do meio. Este é um jogo ainda a ser decidido. Muitas águas vão rolar por cima e por baixo da ponte nesta historinha sucessória.
HIPOCRISIA POLÍTICA
Não integro o time de bajuladores do governador Gladson Cameli. Mas é hipócrita a pressão política para que mantenha servidores provisórios que tiveram contratos encerrados, pelo simples fato de que existe uma lei e não pode pisar nela para agradar deputados e sindicalistas. Provisório é provisório, o nome fala por si.
PRECISA DE HUMILDADE
Conversando ontem com um experiente político de muitas eleições vencidas, este acha que falta ao senador Alan Rick (UB) mais humildade para procurar até com quem não se afina na política, na busca de alianças. Não pode ficar no pedestal do já ganhou, porque eleição é uma caixa de surpresas.
FICA PELO CAMINHO
Na eleição para o Senado quem não entrar no jogo com 10 milhões em diante, corre o risco de ser atropelado pelos que possuem estrutura e dinheiro para jogar na campanha na montagem de esquemas em todos os municípios.
NOME QUE SE DESTACA
Um vereador que se destaca neste início de legislatura na Câmara Municipal de Rio Branco, é o Zé Lopes (Republicanos), que não se limita aos discursos da tribuna, mas às ações coletivas.
CAFÉ E AMOR
O prefeito Tião Bocalom postou vídeo mostrando seu imenso cafezal carregado de frutos e a mansão que está construindo para ser o ninho de amor com sua amada Kelen Nunes. Nada contra. O dinheiro é dele e o amor é lindo. Mas, por outro lado, os chamados “Ramais da Dignidade” estão em petição de miséria, onde até carroça puxada a boi não anda devido aos buracos.
FALTA DE MEMÓRIA
Os parlamentares do Acre que assinaram a CPI do INSS sob o pretexto que a culpa é do Lula, têm memória curta. O assalto aos bolsos dos velhinhos não começou a agora, mas desde o governo do Bolsonaro. É só conferir a data do início do assalto e quem estava no poder na época.
NOME MUITO FORTE
Não menosprezem. O Ney Amorim é um candidato muito forte na chapa de deputado federal da Fusão PSDB-PODEMOS. Vem de uma excelente votação para o Senado na última eleição. E tem nichos leais ao seu nome.
MUITO BEM VISTO
A informação é de fonte segura. O nome do ex-prefeito Marcus Alexandre (MDB) é muito bem visto no grupo da vice-governadora Mailza Assis (PP), para ser o vice da sua chapa. Se isso vai evoluir para um desfecho, é outra história.
CARNE PARA POUCOS
Tenho assistido a guerrinha sobre a chamada “pauta do boi” entre pecuaristas e donos de frigoríficos. Não sei qual será o final da contenda, mas sei que o que for decidido não beneficiará o consumidor acreano, que vê a cada dia o preço da carne menos acessível. É uma briga das elites.
QUESTÃO MATEMÁTICA
Os professores têm todo o direito de colocarem o prefeito Tião Bocalom na parede com pedido de melhorias salariais. Só que a questão é de matemática e jurídica. Tem caixa para atender a categoria? Vai impactar a Lei de Responsabilidade Fiscal? São pontos que não podem ficar fora dessa discussão. É o primeiro grande pepino a chegar no colo do secretário de Educação, Alysson Bestene.
PERGUNTEM AO VAGNER
Várias vezes fui indagado se o presidente do MDB, Vagner Sales, vai colocar alguém da família para ser candidato a deputado federal para incentivar a vinda de outros nomes, naquela de que o bom exemplo começa em casa.
DUAS REJEIÇÕES
Dentro da cúpula do MDB as duas únicas rejeições para uma aliança em 2026, são com o senador Márcio Bittar UB) e o prefeito Tião Bocalom. Resquícios da campanha municipal.
DISPUTA INTERESSANTE
Na eleição do próximo ano teremos uma disputa interessante para deputada federal. A que envolve a sogra Vanda Milani (PSDB) e a nora Fernanda Hassem (PP). Não vão tomar o mesmo tacacá.
ASSIM SERÁ O JOGO
Os deputados e prefeitos vão com um candidato a governador até ao ponto que dá para vislumbrar se quem apoia vai ganhar ou não. Se sentirem que o seu candidato vai perder, pulam do barco. Isso vale para os candidatos Mailza Assis (PP) e Alan Rick (UB).
NEM QUE A VACA TUSSA
A Federação PP-União Brasil terá seis deputados federais, destes, pelo menos dois devem rodar. A federação não repetirá a atual composição nem que a vaca tussa.
NÃO DISPUTARÃO AMARRADOS
Para isso ocorrer o MDB, o PL – que será conduzido pelo Márcio Bittar – o PSD e o Republicanos, teriam que disputar a eleição com as mãos amarradas para não eleger ninguém. E não é assim que o boi vai dançar na eleição do próximo ano.
DORMINDO COM O INIMIGO
É bom o presidente do PODEMOS, Ney Amorim, ficar de olho aberto: está dormindo com um inimigo interno, que solapa e articula para ele não ficar no comando da Fusão entre PSDB e PODEMOS. Na política, tudo se sabe.
SEM MEDO DE ERRAR
Caso o governador Gladson Cameli dispute a eleição para o Senado no próximo ano, uma das duas vagas abertas será dele, sem medo de errar.
NÃO APOSTEM CONTRA
Muita gente do meio político dá o senador Sérgio Petecão (PSD) como derrotado. Não apostem muito nisso, o Petecão costuma se reinventar nos momentos mais difíceis da sua carreira. Quando deram ele como sem chance, acabou se elegendo.
SÓ QUEREM AGRADAR
O que mais prejudica uma candidatura ao governo – isso vale para todos os candidatos – é quando conduz a pré-campanha ou campanha cercado de bajuladores, pelo fato de que, estes só falam para agradar e não apontam os erros. Um candidato majoritário precisa de assessores que tenham a coragem e apontar erros para a correção.
FRASE MARCANTE
“Há momentos na vida em que o melhor que podemos fazer é ficar em silêncio e observar à nossa volta. O tempo e as atitudes dos outros irão nos dar as respostas que precisamos”. Albert Einstein.