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Em meio a protesto, prefeito alega limite fiscal: “nem tudo é possível na hora que quer”

Por
Bárbara Silva

Após a paralisação geral dos professores da rede municipal de Rio Branco nesta terça-feira (6), o prefeito Tião Bocalom se manifestou publicamente sobre as reivindicações da categoria, que cobra principalmente a reposição do Piso do Magistério e o reajuste inflacionário dos servidores.


Durante a manhã, profissionais da educação se concentraram em frente à Prefeitura, na Praça da Revolução, em protesto organizado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac). A presidente do sindicato, Rosana Nascimento, afirmou que a gestão municipal ignora pautas apresentadas desde o ano passado. “O que falta é o prefeito querer pagar”, disse a sindicalista.


Em resposta, Bocalom afirmou que o município está próximo do limite da Lei de Responsabilidade Fiscal. “Nós temos um problema sério que chama-se limite potencial, e a gente está dentro do limite. Aliás, estamos próximo do limite, então não podemos chegar no limite”, declarou ele.


O prefeito ainda pediu que os servidores reconheçam os avanços concedidos ao longo de sua gestão. “Preciso que os funcionários lembrem de quanto é que eles ganhavam quando eu cheguei na Prefeitura e quanto estão ganhando hoje. Não é só cobrar, cobrar, cobrar. Lá atrás, quando eu cheguei, tinha mais de quatro anos sem reajuste salarial e mais de sete anos sem ninguém ter avanços no plano de carreira. Nós demos tudo isso”, pontuou.


Para Bocalom, a reivindicação deve considerar o cenário fiscal atual da Prefeitura. “É hora de botar a mão na consciência e saber que nem tudo é possível na hora que você quer”, concluiu.


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Bárbara Silva