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Filho da Toinha, do Mercado do Bosque, vira referência em ortopedia no Acre

Foto: Whidy Melo
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No programa Médico 24 Horas exibido nesta segunda-feira (5), o médico e comunicador Fabrício Lemos entrevistou o médico ortopedista Dr. Aloízio Júnior, especialista em cirurgias de joelho e uma referência no estado do Acre. Conhecido como “o filho da Toinha”, Aloízio emocionou ao compartilhar sua história de superação, que começou no balcão do tradicional Café da Toinha, no Mercado do Bosque, em Rio Branco, e o levou a se tornar um dos principais nome em traumatologia e ortopedia de joelho da região.


De madrugadas no café a cirurgias de excelência


Aloízio cresceu em uma família humilde, ajudando sua mãe, dona Toinha, a vender café, cuscuz, tapioca e bolos no Mercado do Bosque. Acordando às 1h da manhã para trabalhar, ele enfrentou madrugadas intensas desde a infância, sempre com o apoio de uma base familiar sólida. “Minha mãe é minha maior referência. Ela, batalhadora, conseguiu formar dois médicos e uma fisioterapeuta”, conta, referindo-se a si, à irmã neonatologista e à outra irmã, fisioterapeuta. Mesmo durante as férias da faculdade de medicina, Aloízio retornava ao café para ajudar, sem deixar de lado os estudos. “Eu via o sofrimento da minha mãe e sabia que não podia parar”, lembra.

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Formado em medicina, com residência em ortopedia no Acre e especialização em joelho em Belo Horizonte, sob orientação do renomado Dr. Túlio Vinicios Oliveira Campos, da UFMG, Aloízio voltou ao Acre com um propósito: transformar a ortopedia local. Hoje, ele é reconhecido pelas técnicas minimamente invasivas, como cirurgias artroscópicas, que permitem aos pacientes sair do hospital no mesmo dia, muitas vezes andando com muletas. “A mobilidade precoce é essencial. O paciente opera de manhã e, à tarde, já pode estar em casa”, explica.


Dr. Aloízio opera casos que vão desde lesões de ligamento e menisco até artroses em idosos, com destaque para a colocação de próteses de joelho. Ele também inova com procedimentos como o enxerto de tendão e planeja trazer ao estado próteses unicompartimentais, que substituem apenas a parte danificada do joelho, reduzindo custos e acelerando a recuperação.


Além de explicações técnicas, Aloízio desmistificou crenças comuns, como o uso de joelheiras para prevenir lesões.


“O maior mito do joelho é usar joelheira. Joelheira não resolve, o que ela faz é apertar o joelho, mas quem tem essa função é músculo, e o corpo da gente é sábio. Se a joelheira está apertando, o corpo faz a leitura de que não precisa fortalecer aquela musculatura. pode até prejudicar, pois enfraquece a musculatura. O que protege o joelho é exercício físico e fortalecimento”, alerta.


Para o futuro, Aloízio aposta na medicina regenerativa, como infiltrações de ácido hialurônico e bloqueios de nervos geniculares, que aliviam a dor por até dois anos. “Queremos trazer mais tecnologia e acessibilidade para o Acre, como próteses mais baratas e tratamentos inovadores”, projeta.

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