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Dia do Trabalhador

Por
Da Redação

É feriado, Dia do Trabalhador, mas a política regional está buliçosa. As movimentações em Brasília, com o novo partido “União Progressistas”, mexeram nas pedras do tabuleiro visando as eleições no Acre.


Culinária apimentada

Para quem gosta de política, foi adicionado pimenta na disputa do Palácio Rio Branco. Com Gladson de MasterChef, ninguém pode reclamar que o tempero não está adequado. O mexido na panela é do jeito dele e quem não entende o seu paladar, experimenta muita ardência.



Jogo bruto

Alan é o caso mais emblemático da fúria do Palácio Rio Branco. Até hoje não se sabe ao certo o que levou o governador Gladson Cameli a demitir seu grupo das tetas do governo em uma única canetada. Há menos de um ano das eleições, sabe-se que o senador vai ter que começar do zero uma nova vida partidária. Tem muitas portas abertas.


Recado direto

A declaração do governador Gladson Cameli pró-Mailza foi um recado duro e direto para o Senador Alan Rick de que, doravante, ele é persona não grata na Federação. Para bom entendedor, a porta da rua é a serventia da casa.


Ungida pelos cardeais

Nem precisou passar pelo “conclave”. Mailza chegou ontem, 30, em Rio Branco, ungida pelos cardeais da “União Progressista”. Na presença de Ciro Gomes e Rueda, foi confirmada candidata do Palácio Rio Branco ao governo em 2026 pelo “Zero Um”.


Muita oração

Pastores prometem 48 horas de louvores e oração antes do pontapé inicial da Marcha para Jesus, dia 10. O evento conta com apoio da prefeitura e do estado. Coincidência ou não, a marcha ocorre no mesmo período do conclave em Roma para a escolha do novo papa.



Nas ondas do rádio

O médico oftalmologista e deputado federal Eduardo Velloso e o empresário Valdir Sperotto fecharam com sucesso a negociação de 100% da Rádio Cidade – 107.1. A negociação já se entendia por quase 6 meses. Não avançava porque os antigos donos queriam cerca de R$ 3 milhões por 100% das ações da emissora e os novo compradores ofereciam apenas R$ 1,8 milhão. Este mês as partes chegaram a um consenso, mas não divulgaram o valor final do empreendimento. Agora o deputado poderá ter uma rádio para chamar de sua e ser entrevistado a hora que quiser.


Reclamações

As prioridades às indicações do presidente da Câmara de Rio Branco, Joabe Lira e a “geladeira” dada aos pedidos de intervenções de vereadores da base do prefeito Bocalom, levantaram uma série de reclamações na tribuna da Casa do Povo.


Modus operandi

Enquanto Joabe Lira leva o Abdel Derzer, (presidente da Emurb) para os bairros e indica, através de ‘lives’, o que deve ser feito, os demais pares levam o famoso “chá de cadeira” quando precisam reivindicar serviços para as comunidades. E olha que a base tem barrado pedidos de investigação contra o município.


Rebelião

Essa é a primeira “rebelião” ensaiada pela base de apoio do prefeito. O articulador de Bocalom, Jonathan Santiago não se manifestou sobre os “discursos rebeldes” dos vereadores, eles o de João Paulo, que registrou tom de total descontentamento.


“Manda água, Bocalom!”

É tosco! É vulgar! Mas não se pode dizer que o vídeo de uma senhora exigindo respeito e água tratada não é, ao mesmo tempo, engraçado e revoltante. Ela falou por milhares de moradores da cidade. Nenhum gestor gosta desse tipo de cobrança. Mas faz parte do jogo.



Muito

“Manda água, Bocalom!” Isso é muito Acre!


A ordem

A ordem é fechar o cerco contra os crimes ambientais. A decisão do ministro Flávio Dino de expropriar propriedades que tenham cometido crimes ambientais faz parte dessa lógica. A ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceitos Fundamentais), o termo pomposo para “alguém desobedeceu a uma regra que jamais deveria ter desobedecido”, tem fundamentação constitucional.


É guerra!

Agora, quem se sente prejudicado, inseguro no desenvolvimento das atividades produtivas, esperneia, busca recursos dentro do próprio Supremo. Democracia é isso mesmo! O que não pode é querer patrocinar ou planejar fechar a corte porque não concorda com as decisões dela.


Volta

O Governo do Acre volta a distribuir pintos a produtores de base familiar, como forma de estimular a avicultura. Em tempos passados, o Executivo foi muito criticado por isto. Houve também distribuição de caprinos. E as críticas foram renovadas. O ponteiro volta ao mesmo canto.



Agroindústrias

A Aleac vai iniciar debate sobre questão tributária relacionada às agroindústrias de base familiar. Elas pagam tributos semelhantes às primas maiores e mais velhas da cidade. É injusto. Como os parlamentares não podem legislar para mexer no fluxo de caixa do Estado, o jeito vai ser criar incentivos alternativos para incentivar a atividade rural.


Difícil

Fica, de fato, difícil para a Aleac entrar com eficácia nesse debate. O jeito é procurar outras formas de ajudar na qualidade dos produtos ou na diminuição dos custos de produção.


Era uma zona!

Como a coluna adiantou, a Rizzo Park rompeu as relações de trabalho com o município. O contrato de dez anos vinha sendo alvo de constantes denúncias de má prestação dos serviços na Zona Azul no centro da capital.


Caneta popular

Enfrentando a pior rejeição no Bocalom 2.0, o prefeito de Rio Branco vai isentar do pagamento de IPTU moradores que sofreram com a alagação. O projeto ainda será enviado à Câmara Municipal. Não há detalhes de quantas famílias serão atingidas com o benefício.


Enquanto isso….

A população de Rio Branco começou a perder a paciência. Na terça à noite, moradores da região do Calafate fecharam vias públicas em protestos contra alagamentos. A lua de mel com Bocalom parece que está chegando ao fim. “Nunca mais voto no pinóquio”, escreveu um internauta.


Mais chuva

O mês de abril se despede com chuvas além do normal em várias capitais do país. Na segunda-feira, por exemplo, Rio Branco registrou a chuva mais intensa de todo o Brasil, com 62,6mm. A média até dia 28 de abril foi de 204,3mm.


Pêsames

A coluna se solidariza com o senador Marcio Bittar, do União Brasil/AC, pelo falecimento do seu irmão Mauro Bittar, que em vida ocupou cargos importantes nos governos do MDB, entre 1986/1989. Mauro era um espelho para o irmão senador.


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