Foto: Jardy Lopes/ac24horas
O vereador Rutênio Sá (UNIÃO), líder do prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), na Câmara Municipal, respondeu críticas dos colegas parlamentares da base feitas na sessão da última terça-feira (29), de que não tem suas indicações atendidas pelo executivo, e falou ainda sobre as críticas que sofreu por ter viajado a Fortaleza (CE) para um curso com o tema “Introdução ao Orçamento Público”, que custou R$ 5,100,00 em diárias.
Saiba mais: Vereadores da base reclamam de serem ignorados pela prefeitura: “ficamos com cara de bolacha”
Ao ac24horas nesta quarta-feira (30), após a suspensão da sessão por falta de quórum, Rutênio disse que precisa analisar as reclamações dos vereadores da base caso a caso, mas antemão, informou que a prefeitura trabalha para reforçar a estrutura da secretaria de articulação política e dos órgãos mais requisitados, para que as reivindicações dos parlamentares sejam atendidas.
“É natural que os vereadores exponham que não estão conseguindo executar suas indicações em virtude da grande demanda. Nas minhas indicações, por exemplo, eu só faço uma e depois faço outras à medida que a primeira acontece. Se for fazer 300 indicações não tem como acompanhar. As equipes da Zeladoria tiveram uma redução, pois tiveram contratos encerrados, a EMURB está fazendo processo seletivo para contrato de pessoal, a própria secretaria de articulação política que foi criada recentemente está montando seu quadro para acompanhar a demanda dos vereadores. É natural que os vereadores exponham que não estão conseguindo executar suas indicações em virtude da grande demanda”, afirmou.
Já a respeito da polêmica das viagens parlamentares, na qual o vereador Leôncio Castro (PSDB) apresentou requerimento para por fim ao que ficou conhecido como “farra das diárias”, Sá afirmou que a busca por conhecimento fora do estado é comum em vários setores da administração pública, e que, inclusive, já espera participar de um curso em São Paulo entre agosto e setembro.
“Se Deus quiser, minha próxima viagem vai ser para São Paulo entre agosto e setembro, para o curso que vai ter do Parlamento Nacional. Toda qualificação é importante. As pessoas falam, ‘não, porque é que não faz o curso na cidade?’ Agora, não existem os congressos de médicos, de dentistas, de advogados? Os vigilantes sanitários viajam em média seis vezes por ano para fazer capacitação. Será que eles também não poderiam fazer aqui? O Tribunal de Justiça, os técnicos judiciários vão para encontros. O Tribunal de Contas, eu tenho um primo que trabalha lá que faz cursos fora. A Polícia Federal faz curso fora. A Polícia Civil faz cursos fora”, justificou.