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Eduardo Ribeiro defende “equilibrio” na “Pauta do Boi” parar chegar a consenso

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Da redação ac24horas

Em entrevista ao Boa Conversa, Edição Aleac, o deputado estadual Eduardo Ribeiro (PSD) falou nesta terça-feira, 29, sobre a reunião ocorrida com a cúpula do Governo a respeito da chamada “pauta do boi” e cobrou rapidez na definição de medidas para evitar prejuízos tanto para os produtores quanto para a indústria frigorífica.


A “pauta do boi” é o valor mínimo definido pelo Estado para fins de tributação nas vendas de bezerros para fora do Acre. Hoje, esse valor está fixado em R$ 1.350,00 por cabeça. Enquanto os produtores pressionam para manter a pauta como está, os frigoríficos alegam prejuízos e pedem a elevação da margem.


Eduardo Ribeiro destacou que os dados apresentados durante a reunião indicam um cenário preocupante. “Existe uma mudança, que alguns GTAs ficam pendentes, mas não chega a 10%, então os números, em tese, bateram. E eu confio muito, quero dizer que eu confio muito, na pessoa do secretário Amarisio, na equipe do Amarisio. Eles ficaram de fazer um estudo para avaliar uma forma que não ocorra nem prejuízo para a indústria e nem prejuízo para os produtores”, afirmou.


Questionado sobre prazos para a definição de uma nova proposta, o deputado ressaltou a urgência do tema. “É por isso a pressa, e eu acredito que isso tem que ser feito quanto antes, e eles sabem disso. Eu acredito que até a próxima semana já tenha uma novidade nesse sentido, porque é natural, quando ocorre um problema, que ele possa ocasionar um problema maior para todo o setor produtivo. Vale a pena frisar que, hoje, a maior exportação do Estado é a carne. A carne é o principal vetor de exportação do Estado do Acre. Então, algo que pode ocasionar um problema nesse nível tem que ser tratado com urgência”, pontuou.


Eduardo Ribeiro também comentou sobre a insatisfação de produtores rurais com a indefinição da pauta e reforçou a necessidade de equilíbrio entre os setores:


“Justamente, tem que existir um equilíbrio. Não adianta você, em detrimento de uma classe, prejudicar demais a outra. Então, tem que haver um equilíbrio entre a indústria, que volto a afirmar, é a que mais exporta no estado do Acre, que gera emprego, acho que mais de 2.500 empregos diretos, e também os produtores de bezerro, que também precisam escoar sua produção”, salientou.


Segundo o deputado, esse equilíbrio precisa ser alcançado com base técnica, a partir da análise criteriosa dos dados: “Esse equilíbrio é feito justamente através da regulação da pauta. Então, por meio de um instituto sério, avaliando os dados, é possível fazer com que o estado do Acre não sofra prejuízo, que a economia do estado não sofra prejuízo, e também que os produtores possam ser atendidos”, finalizou.


 


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