Público questionou a ausência de Flora (Patricia Pillar) em encontro de vilãs icônicas das novelas. Foto: Reprodução/ TV Globo
Um dos momentos do show de 60 anos da Globo que mais repercutiu nas redes sociais na noite de segunda-feira (28) foi o encontro de vilãs icônicas das novelas. O público, porém, questionou a ausência de malvadas como Flora (Patricia Pillar), de A Favorita (2008), e Bia Falcão (Fernanda Montenegro), de Belíssima (2005). O autor Ricardo Linhares explicou como foi feita a seleção das personagens e por que tantas ficaram de fora.
“Eu e o Juan Jullian elaboramos uma lista grande de vilãs icônicas. São muitas! Cada torcida tem a sua preferida. Mas eu e o Juan optamos pelas personagens que se encaixavam melhor no estilo de leveza e das brincadeiras do nosso texto”, explicou o escritor para Carla Bittencourt, do Portal Leo Dias.
Ele também disse que, por causa do andamento do show, colocar mais vilãs teria um efeito direto no ritmo do encontro e do próprio programa. “O quadro tinha um tempo limitado. Não dava pra acrescentar mais ninguém, senão ficaria com poucas falas. Alguns trechinhos tiveram de ser cortados na edição para caber na duração estabelecida pelo show.”
Linhares e Jullian ainda haviam planejado um momento para homenagear malvadas vividas por atrizes que já morreram, como Odete Roitman, interpretada por Beatriz Segall (1926-2018) na primeira versão de Vale Tudo (1988). “Foi impossível colocar tudo o que nós queríamos”, lamentou.
Apesar dos questionamentos sobre uma ou outra ausência –algo que já era esperado pelos roteiristas, dado o tamanho que as novelas têm no Brasil–, a boa repercussão é celebrada pela equipe. “O encontro está bombando nas redes até agora. Foi muito legal!”, valorizou Ricardo Linhares.
Além de Flora e Bia, o público também sentiu falta de nomes como Tereza Cristina (Christiane Torloni), Laura Cachorrona (Cláudia Abreu), Lívia Marini (Claudia Raia) e até Félix (Mateus Solano).
Como foi o encontro de vilãs da Globo?
A esquete reuniu na mesma cena Nazaré Tedesco (Renata Sorrah), Branca Letícia (Susana Vieira), Raquel (Gloria Pires), Maristela (Lilia Cabral), Vanessa (Leticia Colin), Pérpetua (Joana Fomm), Cristina (Flávia Alessandra) e Carminha (Adriana Esteves).
Com bordões inesquecíveis, as víboras debateram quem era a maior vilã dos 60 anos da Globo e fizeram diversas referências às suas novelas em questão e também a outras personagens que viveram na emissora.
Susana Vieira, por exemplo, citou a babá Nice de Anjo Mau –vivida por ela em 1976 e por Gloria Pires no remake de 1997. Já Flávia Alessandra disse ser Sandra Cristina, juntando os nomes de suas vilãs de Alma Gêmea (2005) e Êta Mundo Bom! (2016).