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Que Deus o tenha

Por
Narciso Mendes

Os heróis não morrem, pois os seus exemplos farão sempre presentes.


O Papa Francisco não morreu, até porque, a herança que ele nos deixou, reporto-me a sua extraordinária capacidade de fazer e projetar o bem o fará presente em todos os cantos e recantos do mundo.


Surpreendentemente, ele soube honrar a condição de ter sido o primeiro Papa nascido no nosso continente latino-americano e que conseguiu chegar ao mais alto posto na hierarquia da igreja católica, a maior religião do mundo.


Que o seu funeral será bastante representativo, quando comparado aos funerais dos Papas que lhes antecedera, isto se deverá aos seus extraordinários feitos, não apenas àqueles que dizem respeito a sua religiosidade, sim também, enquanto chefe de estado.


Como vivemos tempos em que a polarização política tem avançado mundo afora, particularmente, entre nós, tenho ouvido daqueles que movidos pela má fé, de uns que o Papa Francisco era de esquerda, e de outros, que era de direita, para mim, na minha singela avaliação, o “Francisco”, ora exaustivamente lembrado, decerto ficará na história da humanidade como um herói que buscou fazer o que considerava oportuno e certo, e nestes particulares, fez o pode.


Quem mais que ele condenou as guerras que se arrastam mundo afora, e quem mais que ele condenou as desigualdades sociais, que se fazem presentes em quase todo o mundo?


– Eu, enquanto cristão, já o tinha como um guia, e após sua partida para o céu, ainda mais, afinal de contas, os humanos, em carne e ossos se despedem, mas os seus ensinamentos permanecem.


Politicamente, como está sendo avaliado, também o terei como um estadista, afinal de contas, ele se fez merecedor de tão honrosa distinção, assim como soube fazer, Winston Churchill, considerado o maior estadista do século XX.


Tenho o mais profundo respeito pelas religiões, conquanto seus seguidores não misturem as suas cresças com suas opções políticas, menos ainda, se pessoais ou partidárias, posto que, em isto acontecendo, os resultados são sempre desastrosos.


Que o sucessor do Papa Francisco, enquanto líder mundial, religiosamente falando-se e como líder político, esperamos se faça merecedor das honrarias que o Papa Francisco fez por merecer.


Lamentavelmente, quando vejo alguns padres e alguns pastores evangélicos fugindo dos próprios ensinamentos bíblicos e trocando seus altares e púlpitos pelos palanques eleitorais, cada vez mais reconheço quão importante foi o nosso saudoso Papa Francisco.


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Narciso Mendes