Screenshot
O programa Boa Conversa, apresentado por Marcos Venicius, trouxe nesta sexta-feira, 25, uma discussão sobre os rumos da política local no Acre e em Brasília, com comentários de Astério Moreira e Luis Carlos Moreira Jorge, o Crica.
Em uma movimentação visando ampliar o poder, os partidos União Brasil e Progressistas estão prestes a oficializar um acordo de federação. Alan Rick, líder do União Brasil, deixou claro em entrevista ao Crica que a escolha sobre quem assumirá o comando da federação no estado será decidida por meio de pesquisa de intenção de votos.
“Existem duas versões conflitantes. A do Gladson, dizendo que a federação vai ficar com ele e ele vai indicar a Mailza se ela decolar, se ela não decolar, vai o Nicolau. Numa conversa ontem com o Alan ele achou graça, citou uma conversa com o Rueda e ACM Neto, e todos disseram ao Alan que essa decisão não é isso que estão falando não. ‘Será feito uma pesquisa por instituto nacional em janeiro e aquele que tiver melhor será o candidato da federação, por isso, que eu não vou pegar corda dessa pessoal pra sair do União’. O Alan tá muito otimista”, relatou Crica.
“O senador Alan está usando a estratégia correta e está tentando levar até onde puder a situação da federação. Ele tá querendo se colocar como anti-poder. Se sair essa pesquisa sair com o Alan na frente tem que todo mundo concordar. Brasília decidiu, mas não decidiu aqui. Eu acho improvável que Gladson, Mailza, Nicolau sentem pra formação de uma chapa em apoio ao Alan. É praticamente impossível. Ele tá correto em levar até onde puder”, afirmou Astério Moreira.
Os comentários abordaram os planos do governador Gladson Cameli para Nicolau Júnior e Mailza Assis para 2026. Segundo ele, os dois candidatos são os “planos A”. Gladson destacou que a situação está longe de ser definida.
“Alguém tem a ingenuidade de imaginar que o Nicolau tá fazendo esse movimento todo andando em associação, visitando as cidades e vereadores sem ter uma ordem de cima? Alguém de lá deve ter mandado ele se viabilizar”, apontou Crica.
Crica trouxe à tona a confirmação de Ney Amorim sobre a fusão entre o Podemos e o PSDB no Acre. “O Ney falou que tá fechado essa fusão entre o Podemos e o PSDB. Eu vou ficar no comando aqui, nessa fusão, vai ter uma chapa quase formada porque lá tem Vanda Milani, Pedro Longo, Márcia Bittar, Ney Amorim, Jesus Sérgio e Mazinho Serafim, faltam apenas três nomes para formar a chapa de federal. Anote aí, a Meire Serafim vai ser candidata a estadual e o Gilberto Lira vai dançar nessa história”, afirmou Crica.
Com os partidos movimentando suas peças, o nome do vereador André Kamai (PT) para disputar o Governo pela Federação PT/PCdoB e PV. O petista entra na disputa com Alan Rick e Mailza Assis figurando entre os principais possíveis candidatos ao governo. “O Kamaí pode ser um recomeço para o PT. Só o Alan e a Mailza, ia ficar muito insosso”, pontuou.
Os jornalistas comentaram que a ideia de Alan Rick como candidato ao governo e Jéssica Sales como vice ainda é uma possibilidade em aberto. “O pessoal do Alan é louco pra ter a Jéssica, porque ela é uma mulher de luz própria. Ela perdeu por menos de 200 votos contra uma máquina avassaladora do governo e da prefeitura. Ela é muito forte. Ela soma pro Alan porque é uma região em que ele não transita tão bem que é o Juruá”, pontuou Crica.
O ex-prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, é outro nome que mira o governo do Acre. Durante o programa, foram discutidos os objetivos e necessidades de Bocalom para alcançar essa meta. A análise dos bastidores e das alianças políticas que ele precisará formar será essencial para sua viabilidade eleitoral.
“O que ele sonha todo dia é que ele seja chamado para ser o candidato único da direita, que ele seja chamado a alternativa e isso não vai ser aclamado. Bocalom só sai se ele tiver essa garantia”, pontuou Luis Carlos Moreira Jorge.
“Ele é do PL do partido Bolsonaro e não tem como discutir isso sem colocar o Márcio sem botar no jogo. A gente tem o Alan, a Mailza e o Gladson, Bocalom e Márcio. É bem capaz de formar um palanque da direita. Se o Bittar entender que é importante a reeleição dele, ele coloca Bocalom como candidato”, afirmou Astério Moreira.
Alan Rick e Mara Rocha se reuniram para discutir o futuro político de ambos no contexto das eleições de 2026. A reunião, de acordo com os comentários de Crica e Astério, foi uma tentativa de alinhar interesses e definir uma estratégia que permita aos dois nomes fortalecerem suas bases eleitorais e saírem fortalecidos nas disputas para 2026.
“Foi feito um pacto para reunir as agendas comuns entre eles, Alan Rick e Mara Rocha, para as eleições de 2026. Talvez o MDB entre com o segundo candidato ao Senado, o Novo pode compor de vice com Jarude, que tem uma reeleição difícil porque nenhum partido que ele é, porque é muito forte”, afirmou Astério.