Não existe nenhum acordo de que a vice-governadora Mailza Assis (PP) venha a ser a candidata a governadora pela Federação a ser formada entre PP e União Brasil, afirmou hoje (24) ao BLOG, o senador Alan Rick (UB). Alan disse que teve uma reunião com o presidente do UB, Antônio Rueda; com o dirigente do UB, ACM Neto e com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (UB) e ficou acertado que o candidato ao governo do Acre da Federação tem que sair da pesquisa programada para janeiro do próximo ano, onde quem estiver melhor posicionado é quem disputará o Palácio Rio Branco. Alan destacou não existir nenhuma chance dele vir a deixar o UB antes da pesquisa e que continuará trabalhando, fazendo parcerias políticas, e espera ser o vencedor da pesquisa que a Federação fará no estado, com um instituto de fora, para avaliar qual o melhor nome para a disputa. Alan enfatizou ainda que não adianta ficarem fazendo factóides sobre uma decisão que não existe, esperando que com isso, ele venha sair da União Brasil. Vamos aguardar as pesquisas, pontuou Alan Rick.
MUITO CONVICTO
O senador Alan Rick (UB) se mostra muito convicto de que o fato de estar liderando as pesquisas para o governo, é que vai ser decisivo para ser o candidato a governador pela Federação. Acho que as pesquisas terão sim um peso nesta escolha.
NÃO DUVIDO DE NADA
Na política não duvido de nada, nenhum cenário que vier a se formar na Federação do PP com o UB sobre a disputa do governo, vai me deixar admirado. Já vi de tudo na seara política. Então, é aguardar e aguardar. Essa briga para ser o candidato ao governo ainda vai pegar fogo dentro da Federação. A labareda só começou. A chapa nem esquentou.
“NÃO SAIO DO MDB”
A afirmação acima foi feita hoje ao BLOG pelo ex-prefeito Marcus Alexandre, descartando que esteja no seu foco deixar o MDB. “Não vou abandonar um partido que me acolheu”, disse. Sobre o seu futuro político afirmou que não falará em cima de hipóteses. “Existe muita água a passar por baixo e por cima da ponte”, assegurou Marcus, que deve ser candidato a cargo eletivo no próximo ano.
SENDO ÉTICO
Ao tomar essa decisão de não deixar o MDB para disputar mandato eletivo por outro partido, Marcus Alexandre está sendo muito ético. E a ética, e a cada dia material escasso na política.
NEM UM CENTAVO
Não aposto nem um centavo contra a hipótese da deputada federal Meiri Serafim (UB) resolver disputar um mandato de deputada estadual no próximo ano. A fonte não se revela, em hipótese alguma, para não perder a confiança. Mas, anotem e confiram.
DEU UM BREQUE
A ala dos radicais bolsonaristas na Câmara Federal bateu com a porta na cara, com a decisão do presidente da casa, deputado federal Hugo Mota (UB), de não colocar em pauta o projeto de anistia aos bandidos que depredaram as sedes dos três poderes, para ver se forçava as Forças Armadas aderirem ao golpe contra a eleição do Lula. Mota disse que o assunto não é prioridade.
POPULAÇÃO REPROVA
As últimas pesquisas publicadas trouxeram números mostrando que a população é contrária a anistiar quem se insurgiu contra a democracia. Ou seja, o movimento a favor é de quem quer colocar no balaio do perdão o Bolsonaro e os generais que viraram réus no STF pela tentativa de golpe contra o estado de direito.
PEGOU VENTO
Um programa que pegou vento na audiência foi a A Voz da Cidade, apresentado das 8h às 9h, na ECOACRE FM, pelo jornalista Astério Moreira, com retransmissão para todo Vale do Acre, das 15h às 16h. Muita música e notícias atualizadas e comentadas, com correspondente em Brasília. O rádio continua sendo um dos mais fortes instrumentos de comunicação do estado.
NADA BOA
A decisão do ministro do STF, Alexandre de Moraes, de mandar prender o ex-presidente Collor de Mello, é um mau sinal para o ex-presidente Jair Bolsonaro e o grupo de militares que responde a processo no STF. Mostra que a metralhadora do Xandão é giratória, não poupa ninguém.
PREVISÃO OTIMISTA
Um político amigo fez ontem uma previsão de que os oito deputados federais da próxima legislatura sairão apenas dos quadros da fusão PSDB-PODEMOS e da Federação do PP com o União Brasil. É uma tese. Mas é cedo, muito cedo se prever que os demais partidos não farão ninguém para a Câmara Federal. A política é imprevisível. Muito imprevisível.
NEM UM POUCO
Me perguntaram ontem, se duvidaria se o governador Gladson Cameli aparecer mais na frente com outro candidato ao governo. Disse que não meteria nem a unha no fogo, quanto mais a mão. O Cameli é um ser político imprevisível, muito imprevisível.
ALGUÉM ACHA?
Algum ingênuo acha que o deputado Nicolau Júnior (PP) estaria numa pré-campanha mirando a candidatura a governador, se não tivesse recebido o incentivo do andar de cima do Palácio Rio Branco? É para achar graça de quem duvidar. Mas, deixa o barco correr. Deixa correr.
SABE FAZER POLÍTICA
Alguém pode não gostar do Lula pelo motivo que bem entender, mas não se pode duvidar que transita nos bastidores com a força do poder como poucos. Conseguiu ter como aliados o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e o presidente da Câmara Federal, Hugo Mota. Em qualquer cenário do próximo ano, o Lula será um candidato forte, porque disputará na poderosa máquina do governo federal.
NENHUM FECHAMENTO
O MDB só vai bater o martelo sobre quem apoiará para o governo em 2026, depois de ver qual será o cenário da disputa e que personagens estarão no centro decisório. Os seus dirigentes, lógico, têm as suas preferências, mas não vão abrir a boca este ano para bater o martelo.
MESMO CAMINHO
O PSD do senador Sérgio Petecão está no mesmo caminho do MDB e não tomará decisão sobre o processo sucessório estadual, este ano. Estão todos esperando o resultado do julgamento do Gladson no STF, se será absolvido ou não, antes de se mexerem. Tudo só vai começar a girar depois da sentença do STF.
CAIXA DE SURPRESA
Pode-se especular sobre essa ou aquela candidatura ao governo, sobre essa ou aquela chapa de candidatos a deputado, mas tudo não vai passar do campo da especulação. Ninguém tem bola de cristal para traçar um roteiro sem erros, faltando bem mais um ano para a eleição.
FRASE MARCANTE
“O ser humano nasce ignorante , mas não idiota. Ele torna-se idiota pela educação que recebe da sociedade”. Bertrand Russell.