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Sinal de celular não é bloqueado em todo o presídio de Cruzeiro do Sul

Por
Sandra Assunção

No presídio Manoel Neri, em Cruzeiro do Sul, só parte dos blocos tem bloqueador de sinal de celular. A informação foi dada pelo diretor da unidade prisional, Elves Barros, nesta quarta-feira, 23. No bloco 4, onde 2 celulares foram encontrados nessa terça-feira, 22, de acordo com o diretor, o bloqueador não alcança o perímetro por completo.


“Os blocos de organização criminosa (7 e 8) têm os bloqueadores, isso dificulta bastante a utilização de celular. Porém, nesse bloco 4, o bloqueador não alcança o perímetro por completo, por isso essa situação de ainda haver celulares dentro desses blocos. Mas a gente está trabalhando de forma incansável, como já falei, dia e noite a gente vai estar trabalhando para coibir esses ilícitos”, cita o diretor, afirmando que o caso está em investigação.



“A investigação ainda está em curso, mas a gente já tem ideia dos donos dos aparelhos celulares. Pelo menos a investigação vai ver quem estava fazendo a utilização do aparelho. Um aparelho celular dentro do presídio, nas mãos de alguém que possivelmente faz parte de organização criminosa, é bem complicado, tendo em vista que podem sair ordens de dentro do presídio e vice-versa, ordens de fora para dentro do presídio”, pontua.


Os celulares e carregadores estavam em buracos feitos pelos detentos e foram encontrados com auxílio de cães farejadores.



“No exato momento em que nós adentramos, foi uma entrada rápida – quero parabenizar a ação da Polícia Penal, os coordenadores, os policiais de serviço, juntamente com o DOC, que é a Divisão de Operação com Cães- e pudemos fazer um adentramento rápido, congelamento das celas, onde os presos não puderam, não tiveram tempo para desligar o aparelho celular e nem tempo para esconder. A gente sabe que não é fácil, mas eles sempre encontram um meio de tentar burlar. Porém, quando eles burlam, quando conseguem colocar para dentro, uma hora ou outra vai cair, uma hora ou outra a polícia penal vai pegar. Aí eles são responsabilizados por entrar, por estar portando o ilícito dentro do presídio. E aí pode ser feito tanto a ação administrativa quanto a criminal”, concluiu Elves.



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Sandra Assunção