O prefeito Tião Bocalom agora é um homem mais protegido. Nas últimas semanas, o Gabinete Militar da Prefeitura de Rio Branco instalou um sistema de segurança por identificação facial para acesso ao gabinete. Só entra a nata!
Quem também foi privilegiado de rebarba foi o secretário da Casa Civil, Valtim José. O homem que recebe, talvez, mais pedidos que o próprio Bocalom, também recebeu o mesmo benefício. Se antes ele já “detestava” receber os aliados, imagina agora com esse bichinho que impede entrada de pedintes…
Não convidem o senador Alan Rick e o prefeito Bocalom para tomar um tacacá na mesma cuia. O episódio de devolução de R$ 1 milhão das Casas de Farinha azedou de vez a relação já estremecida entre os bolsonaristas. Como dois bicudos não se “beijam”, há quem aposte que cada um vai seguir defendendo Acres diferentes.
Bocalom não esconde de ninguém seu descontentamento com o senador Alan Rick, que não teria, segundo ele, entrado de cabeça nas eleições de 2024. O prefeito da capital diz em alto e bom tom que não apoia o projeto de Alan Rick para o Palácio Rio Branco em 2026.
Alan Rick, que não é de levar desaforo para casa, retruca, afirma que não precisa do apoio de Bocalom para se eleger governador. Alan, aliás, não parece muito preocupado com “market share” da política. Tem dito que “leva” essa eleição sozinho, apenas com o nome. Deve estar se inspirando em Gladson, que em 2022 brigou com todo mundo e ganhou no primeiro turno.
Quando queria se referir às alegrias da vida, o poeta e músico Caetano Veloso cantava a música Sampa: “alguma coisa aconteceu no meu coração”. Pois bem! Fontes do Palácio Rio Branco dizem que nas últimas semanas o governador Gladson Cameli tem cantado baixinho a música e bem-humorado tem distribuído sorrisos e gentilezas. Mas ninguém sabe dizer que coisas são essas que acontece no seu coração.
A gestão Bocalom 2.0 deixa muito a desejar com o quesito acessibilidade. 63,4% de cadeirantes dependem de ‘rampas de acesso’ nas vias de Rio Branco. Essa foi a maior demanda apresentada durante audiência pública recente.
Se tem um setor que está sendo beneficiado pelo programa CNH Social é o de perícia médica. Os conveniados com o Detran estão marcando exames com prazo de até 15 dias. Não era o caso de credenciar mais clínicas, Taynara?
Dados divulgados no final de semana expõem aquilo que a coluna sempre comenta, a famosa economia do contracheque. Estamos na rabeta quando o assunto é população vivendo abaixo da linha de pobreza. O indicador faz parte do pilar de sustentabilidade social do ranking de competitividade dos estados.
Outro dado que chamou atenção, revelado pelo IBGE, com base no índice nacional de construção, é o metro quadrado da construção civil de R$ 2.069,71. A variação no ano foi de 4,94% e nos últimos 12 meses 9,19%.
Como perguntar não ofende, como ficou o estudo que apresentaria alternativas para construção de casas populares que seria feito em parceria com a Fundação de Tecnologia do Acre? Com o João Paulo Bittar querendo cavar poços, talvez essa prioridade foi empurrada para debaixo do tapete.
Não basta ser macho escroto, tem que fazer curso pra se aprimorar. Namorado de parlamentar participou do “Legendários”, um movimento que promete transformar homens, famílias e comunidades. Tá certo…
O filme “Conclave”, que concorreu a 8 estatuetas do Oscar neste ano e foi premiado como o Melhor Roteiro Adaptado, é uma oportunidade para o público tomar conhecimento sobre as várias etapas que levam à escolha de um chefe da Igreja Católica após a morte de seu antecessor. O suspense tem 121 minutos.
Fazendo justiça ao Grupo Farias, majoritário na composição societária: a iniciativa privada não vai querer investir em uma unidade que, por enquanto, não tem cenário econômico atrativo. O segmento, na região Centro-Sul, diminuiu produção (4,98%) e produtividade (mais de 10%) na safra 24/25 em comparação à anterior.
O que seria adequado é que a bancada federal, esta sim, voltasse as atenções para o que aquele projeto poderia gerar de renda, caso voltasse a produzir o que quer que fosse. São necessários novos estudos para que se decida com o mínimo de assertividade.
Alguém poderá dizer: “Ah… mas vai investir em um empreendimento que é privado?”. Não se trata disso. Há uma pequena parte dali que tem a participação do Estado. Cabe avaliar. Tornar aquele empreendimento funcional não é mais vantajoso para o Acre?
Como ainda há muita gente que condena lucro, o raciocínio é que o Estado estaria colocando dinheiro direto e sem riscos no cofre de uma empresa privada. Não é bem assim. Para o Grupo Farias, o tanto que a bancada federal colocar para fazer aquilo gerar ao menos um quilo de açúcar não faz nem cócegas no caixa. Agora, o projeto parado custa muito ao Acre.
É isso que precisa ser avaliado: para o Grupo Farias, ter ou não ter a Álcool Verde em operação faz pouca diferença na contabilidade dela. Agora, para a sociedade acreana, deixar de ter um empreendimento gerando a mínima renda que for é muito caro.
Beira ao hilariante a briga do presidente Donald Trump com o presidente do Banco Central de lá, Jerome Powell. Intrigante também observar o comportamento do consumidor norte-americano. Em momentos de instabilidades e desconfianças, tanto o presidente quanto o povo comportam-se iguais aos brasileiros: um reclama das taxas de juros altas e o outro vê se o que quer consumir pode ser pago em parcelas cuja divisão caiba no orçamento. Comportavam-se diferente não por civilidade ou educação financeira. A questão era o cenário econômico.