A Polícia Rodoviária Federal (PRF) se manifestou oficialmente nesta quarta-feira, 23, para negar informações que vêm circulando nas redes sociais a respeito do acidente ocorrido no último 17 de abril, na Via Verde, em Rio Branco, que resultou na morte de Márcio Pinheiro da Silva e Carpegiane de Freitas Lopes, com outras duas vítimas gravemente feridas.
O caso gerou forte comoção pública e mobilizou familiares das vítimas, que cobram apuração rigorosa dos fatos.
Em nota, a PRF afirma que é “falsa e irresponsável” a alegação de que haveria qualquer vínculo pessoal entre os agentes que atenderam a ocorrência e o condutor da caminhonete envolvida no acidente, identificado como Talysson da Silva Duarte. A nota também negou que tenha havido qualquer tipo de interferência externa, incluindo suposta solicitação de liberação por parte de autoridade pública.
“Não houve qualquer contato, interferência ou solicitação por parte de autoridade pública, e todas as decisões tomadas pelos agentes foram pautadas estritamente na legalidade”, destaca o texto.
A PRF informou ainda que todo o procedimento realizado no local da ocorrência seguiu os parâmetros legais e não compromete o andamento da investigação criminal. O Laudo Pericial de Acidente de Trânsito (LPAT), segundo a instituição, está em fase de finalização e será encaminhado às autoridades competentes.
Diante do que classificou como “conteúdos falsos e ofensivos à honra da instituição e de seus servidores”, a Polícia Rodoviária Federal anunciou que adotará medidas judiciais cabíveis para responsabilizar os autores das publicações.
“Reforçamos o compromisso da PRF com a transparência, a legalidade e a proteção da sociedade”, finaliza a nota.
O acidente repercutiu fortemente na capital acreana devido à gravidade do impacto e ao número de vítimas. A conduta das autoridades responsáveis pelo caso tem sido questionada por familiares e internautas, o que motivou manifestações públicas, inclusive por meio de nota de repúdio da família de uma das vítimas fatais.