Foto: Reprodução/Rede Social
A família de Carpegiane de Freitas Lopes, que morreu após dias internado em decorrência do grave acidente na BR-364, divulgou uma nota de repúdio cobrando explicações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Ministério Público sobre a condução do caso.
O acidente aconteceu na noite da quinta-feira (17), nas proximidades da Terceira Ponte, na Via Verde, em Rio Branco, e envolveu uma caminhonete Ford Ranger vermelha, de placa EEP-2E06, conduzida por Talysson da Silva Duarte. Outras três pessoas também foram vítimas da colisão: Márcio Pinheiro da Silva, que morreu no local, e Rayane Xavier Lima Verde e Fábio Farias de Lima, que permanecem hospitalizados.
A família de Carpegiane classifica como “inadmissível” a decisão da PRF de liberar o motorista ainda no local do acidente, sem que ele fosse submetido a procedimentos investigativos mais rigorosos, como determina o protocolo em casos com vítimas fatais.
“É fundamental que este caso seja tratado com a seriedade e transparência que a situação exige, e que todos os responsáveis sejam devidamente responsabilizados”, diz trecho da nota.
O documento também critica a atuação da Polícia Civil, que, segundo a defesa do motorista, não colheu sequer o depoimento de Talysson, mesmo após ele se apresentar espontaneamente à delegacia. Para os familiares, essa omissão compromete a integridade da investigação e abala a confiança da sociedade nas instituições responsáveis por garantir justiça.
A família reforça o pedido por uma apuração célere e transparente, e afirma que seguirá vigilante para que a memória de Carpegiane Lopes seja honrada com a responsabilização dos envolvidos.