Para reduzir o tempo de resposta em situações de interrupção no fornecimento de energia, a Energisa apresentou nesta quarta-feira, 23, em Rio Branco, novos equipamentos e veículos que prometem tornar os atendimentos mais ágeis e seguros. A ação contou com a participação de colaboradores, representantes da comunidade e profissionais da imprensa, com orientações sobre segurança e uma simulação prática de atendimento operacional.
Entre as novidades, está o uso de postes telescópicos provisórios que permitem restabelecer o serviço em menos de uma hora, mesmo em casos mais graves, como quebra total da estrutura após acidentes de trânsito ou queda de árvores.
“No caso de um abarromamento de poste, uma batida contra, ou queda de uma árvore, nós temos uma dificuldade, que o tempo dessa manutenção demora muitas vezes até em torno de quatro horas”, explicou Loureman Azevedo, gerente de construção e manutenção da Energisa.
Segundo ele, com a nova tecnologia, esse tempo pode cair significativamente. “Instalamos esse poste telescópico porque ele é provisório e depois nós chegamos com nossas equipes que trabalham diretamente ao potencial com a rede energizada e conseguimos retirar o poste telescópico e instalar o novo.”
Foto: David Medeiros/ac24horas
Além disso, a empresa passou a utilizar estabilizadores para situações em que o poste não está completamente comprometido, permitindo manter o fornecimento até a substituição definitiva. “São novas tecnologias que nós estamos trazendo para o Acre”, afirmou Loureman.
Na área de mobilidade, a Energisa testou e aprovou novos veículos capazes de acessar regiões de difícil locomoção. O gerente mencionou a aquisição de quadriciclos, Defenders canadenses e um veículo mais robusto vindo do Pará, conhecido como VUM. “É muito forte, com a mecânica muito simples, e nós estamos testando ele aqui. Está sendo muito bom os testes, está passando todas as barreiras e conseguindo atender de forma muito ágil.”
Durante o encontro, também foram repassadas orientações de segurança para situações de risco envolvendo a rede elétrica, tanto para a população quanto para jornalistas que acompanham coberturas em campo. A empresa reforçou os perigos de ligações clandestinas e recomendou que qualquer manutenção residencial seja comunicada à distribuidora.
