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Telemedicina vai monitorar gestantes em áreas de difícil acesso no Acre

TelePNAR garante assistência qualificada para gestantes que residem em locais afastados. Foto: Luan Martins/Sesacre
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A Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), com o apoio do Ministério da Saúde (MS) e da Coordenação Estadual da Rede Alyne, realizou nesta terça-feira, 22, a Oficina de Ativação do Projeto de Telemonitoramento de Pré-natal de Alto Risco no Acre (TelePNAR Acre). A ferramenta visa proporcionar uma solução inovadora para o acompanhamento de gestantes que residem em áreas remotas e com escassez de atendimento obstétrico, utilizando a telemedicina como ferramenta para proporcionar acesso à saúde de qualidade.


O TelePNAR Acre é uma parceria estratégica entre a Sesacre e a Universidade Federal do Amazonas (Ufam), em colaboração com a Coordenação-Geral de Atenção à Saúde das Mulheres (CGESMU) da Secretaria de Atenção Primária do MS.


A iniciativa busca integrar a tecnologia no sistema de saúde, permitindo que gestantes de alto risco sejam monitoradas a distância por profissionais qualificados, sem a necessidade de deslocamentos longos e custosos. Além disso, o projeto também objetiva reduzir a mortalidade materna, fetal e neonatal, especialmente em comunidades ribeirinhas e em regiões de difícil acesso, onde a falta de infraestrutura prejudica o atendimento médico adequado.

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A secretária adjunta de Atenção à Saúde da Sesacre, Ana Cristina Moraes, ressaltou: “A saúde materno-infantil é a prioridade para o Estado. É uma das diretrizes do nosso processo de gestão. Somado a isso, esse projeto, que já nasceu e está funcionando lá no Amazonas, vem justamente para conversar e reforçar a diretriz que nós já temos. A experiência que o Amazonas traz, somada ao apoio que o Ministério da Saúde dá em relação a esse projeto, fortalece as políticas do Acre e faz com que nós comecemos a mitigar a mortalidade materno-infantil”.


Ao fornecer cuidados médicos em tempo real, o TelePNAR garante assistência qualificada para gestantes que, de outra forma, poderiam ter dificuldades em receber o atendimento necessário. Isso inclui o apoio ao manejo oportuno de complicações obstétricas e a redução de demoras que podem comprometer a saúde das mulheres e dos bebês.


Para a assessora técnica da Coordenação-Geral de Atenção à Saúde das Mulheres do Ministério da Saúde, Suzane Silva, é uma realização para o órgão que o Acre integre ações como essa. “O TelePNAR tem uma capacidade muito grande de fazer com que profissionais da atenção especializada dialoguem com profissionais da primária, para que a gente consiga manejar possíveis casos de intervenção no âmbito do cuidado obstétrico. É uma excelente ferramenta e é algo que o Ministério da Saúde tem compreendido como potente, especialmente para territórios da Amazônia Legal”, declarou.


Ione Rodrigues Brum é médica obstetra e coordenadora do TelePNAR. Segundo ela, as mulheres acreanas só têm a ganhar com essa aquisição. “Deu muito certo no Amazonas, e temos investido muito nesse projeto. Por isso, acreditamos que o Acre também vai abraçar essa causa e vai dar muito certo”, salientou.


Fonte: Agência de Notícias do Acre

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