Foto: Pedro Souza
O Atlético-MG venceu o Botafogo no reencontro dos dois últimos finalistas da Libertadores. O Galo fez 1 a 0, neste domingo, no Mineirão, conquistando sua primeira vitória no Brasileirão.
O gol da vitória foi marcado por Cuello, de cabeça, após ótima batida de escanteio de Gabriel Menino.
O VAR chegou a acionar o árbitro Ramon Abatti Abel, sugerindo uma falta na jogada, mas o gol foi mantido.
O árbitro de vídeo foi atendido quando sugeriu a expulsão do zagueiro David Ricardo, do Botafogo, já no segundo tempo.
O Atlético-MG chegou a cinco pontos, saindo da zona de rebaixamento. Essa é a mesma pontuação do Botafogo.
Os dois times estão muito próximos na tabela. O time carioca leva a melhor no saldo de gols.
Na próxima rodada, o Atlético-MG visita o Mirassol, sábado (26), às 18h30. Mas quarta-feira (23) tem jogo contra o Caracas (VEN), pela Sul-Americana.
Já o Botafogo tem o clássico contra o Fluminense, também no sábado, às 21h. Antes, tem jogo contra o Estudiantes, pela Libertadores, na quarta-feira.
Nem parecia a final mais recente
A combinação dos uniformes era a mesma. Mas o futebol, quanta diferença!
Atlético-MG e Botafogo passam longe daqueles times que construíram campanhas de destaque na Libertadores 2024. Nem os técnicos são os mesmos.
Por mais que a torcida do Botafogo tenha gritado “é, campeão” e levado cartazes com referência ao jogo histórico de Buenos Aires, a realidade presente é preocupante.
O time sofre para se reorganizar, agora com Renato Paiva, depois de desperdiçar os três primeiros meses do ano com interinos.
Alex Telles começou na reserva e entrou só no segundo tempo, quando o placar já estava 1 a 0 e o Botafogo já tinha um jogador expulso.
De novo, uma expulsão
Inclusive, o cartão vermelho para um jogador do Botafogo foi outra coincidência em relação à Libertadores.
Mas desta vez, não foi com 30 segundos e nem envolveu Gregore. O expulso da vez foi o zagueiro David Ricardo, que fez seu primeiro jogo desde a chegada de Renato Paiva, porque Alexander Barboza sentiu problema muscular antes do jogo.
O vermelho foi uma decisão tomada pela arbitragem após chamada do VAR. O zagueiro alvinegro inicialmente tinha recebido amarelo por uma falta em Hulk. Mas era uma situação clara de gol, a cobertura tinha ficado para trás. Assim, o árbitro Ramon Abatti Abel mudou a decisão, acatando a sugestão de vermelho.
As tentativas e o gol
No primeiro tempo, os times erraram muitos passes, poderiam ter caprichado melhor na construção. Mas tiveram algumas oportunidades interessantes.
No caso do Atlético-MG, uma bola que atravessou a área e gerou indecisão entre John e Jair sobrou de graça para Cuello, que vinha pressionando o zagueiro. Mas ele nem esperava. O toque na perna foi quase involuntário. Quase gol.
No Botafogo, Artur foi quem levou mais perigo a Everson. Um domínio bonito, o preparo rápido e a finalização de canhota quase geram um bonito gol. O goleiro atleticano fez bela defesa.
O cenário para o Galo só mudou no segundo tempo porque Cuca fez mudança dupla logo no intervalo. Gabriel Menino e Scarpa entraram nos lugares de Caio Paulista e Igor Jesus.
O Galo ficou mais criativo. E na batida venenosa de Gabriel Menino, o escanteio gerou o gol de Cuello.
O VAR chegou a chamar à beira do campo, apontando uma suposta falta em Jair (fora da disputa de bola). Ramon Abatti manteve a decisão de campo.
Controle final
O Botafogo ficou com um a menos aos 18 minutos do segundo tempo. Aí, ficou mais complicado ainda.
Foi numa leva para tentar reorganizar o time que Alex Telles, Danilo Barbosa e Mateo Ponte entraram.
A dificuldade de articulação de jogo ficou mais explícita. O Atlético-MG controlou com certa tranquilidade, à medida que o fôlego do outro lado se esvaia.
O Galo fechou a casinha, apostando em contra-ataques, mas nem foi preciso mais um gol.
Não valeu título, mas desta vez o Galo levou a melhor.