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Mais de 5 mil participam da Via Sacra de Jesus Cristo em Cruzeiro do Sul

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Cerca de 5 mil pessoas participaram da Via Sacra em Cruzeiro do Sul, que se iniciou às 6h em frente à Paróquia Nossa Senhora Aparecida. A caminhada foi de 3 horas com 14 estações.


Na frente da Catedral Nossa senhora da Glória houve a encenação da crucificação e no antigo Fórum, o sepultamento de Cristo. À frente da caminhada, o bispo Dom Flávio Giovenali destaca a reflexão sobre a data e seu significado.


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“A via-sacra aqui em Cruzeiro é feita no horário que mais ou menos Jesus também fez a sua via-sacra. Jesus que foi condenado nas primeiras estações a isto foi na manhãzinha, de madrugada foi condenado pelo poder religioso, e pelas nove horas pelo poder político, por Pilatos. E depois o Evangelho nos disse que ele subiu ao calvário onde foi crucificado perto do meio-dia. Então, nós queremos refazer os passos bíblicos também para nos sintonizar com ele, e então agradecer a ele, e, ao mesmo tempo, nos abrir para o Senhor. A salvação, a aceitar Jesus na nossa vida. Para o cristianismo é data maior da demonstração de amor de Jesus para com a humanidade. Mesmo Jesus disse que não tem maior amor do que dar a vida por seus amigos, pelas pessoas que se amam. E ele demonstrou isso na sexta-feira, mas ele não morreu definitivo, porque Jesus ressuscitou”, pontuou.



Marlene Sampaio levou toda a família para a caminhada. “As coisas mudaram muito no mundo, mas a fé não muda. Jesus se deu para a cruz pra gente viver e isso é um sacrifício pra gente lembrar todo dia. Andar no sol não é nada perto do que ele fez nesse dia“, relata.



Campanha da Fraternidade

O tema da Campanha da Fraternidade deste ano, “Fraternidade e Ecologia Integral”, foi destacado pelo bispo durante a Via Sacra. “Porque nós vivemos no mundo. Deus deu este mundo para que nós o cuidemos. Já no livro do Gênesis, o capítulo primeiro diz crescei e multiplicai e dominai a terra e não estragar a terra. A natureza é uma herança que Deus e as outras gerações entregaram para a gente, mas é também um dever, um cuidado, um empréstimo que Deus faz para nós, para as futuras gerações. O tema da fraternidade é sempre um problema social, um pecado social que temos que nos converter. É usar a natureza, não estragar a natureza, não é deixá-la sem nada. É usar a natureza para o nosso bem, para a alimentação, para tudo, mas sem estragá-la. Isso foi abordado agora no Quaresma e vai ser trabalhado o ano todo”, concluiu.

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