O Programa Minha Casa Minha Vida tem três faixas de limite de renda, que também foram atualizadas (Antonio Milena/VEJA)
O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprovou nesta terça-feira 15 a ampliação dos financiamentos do Programa Minha Casa Minha Vida mirando a classe média.
Além das atuais três faixas de renda, o programa ganhou mais uma faixa voltada a famílias com renda de até 12.000 reais, que poderão financiar imóveis entre 350.000 reais e 500.000 reais em até 420 meses. A taxa de juros será de 10% ao ano, um pouco maior dos as taxas praticadas nas faixas inferiores, mas ainda menor do que a atual taxa de juros, a Selic, que está em 14,25%. A expectativa é que a nova faixa de renda para financiamento esteja disponível no próximo mês, viabilizada por 15 bilhões de reais do Fundo Social do Pré-Sal.
O Programa de financiamento habitacional Minha Casa Minha Vida tem três faixas de limite de renda, que também foram atualizadas. Na faixa 1, para a baixa renda, o teto estipulado foi de 2.850 reais, e os recursos para os financiamento vêm do Orçamento. Nas faixas 2 e 3, os juros são mais baixos do que os cobrados no mercado, e o dinheiro vem do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). O limite de renda da faixa 2 subiu para 4.700 reais mensais, e o da faixa 3 foi para 8.600 reais. A nova faixa de renda, a 4, vai contemplar as famílias com renda de 8.600 reais a 12.000 reais.
O conselho também reviu o teto de aquisição de imóveis em municípios de até 100.000 habitantes, que passarão a ser de 210.000 reais a 230.000 reais, alta de 11% a 16% em relação aos valores atuais.