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Segunda-feira

Segunda-feira da semana que promete ser mais curta com feriado santo e prolongado. Esse é o momento de maior reflexão para os católicos. Que tal debater sobre o papel da religião nos dias de hoje? Você sabia que a adesão ao catolicismo aumentou em todos os continentes, mas, continua diminuindo no Brasil?


Dia da “autoridade”

Segunda-feira da Semana Santa foi o dia em que Jesus expulsou comerciantes do templo, operou milagres e anunciou que sua missão estava próxima de ser finalizada. Hoje proclama-se o Evangelho de João. Rezemos!


Processo lento

Em 2008, representantes da Doutrina do Daime, Barquinha e União do Vegetal, reconhecidas pelo governo brasileiro como “religiões ayahuasqueiras brasileiras”, entraram com um pedido de reconhecimento junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.



Agora vai

Segundo o Iphan, já tem orçamento para o processo de registro dos usos rituais da ayahuasca como patrimônio imaterial da cultura brasileira. O plano de trabalho será executado em parceria com a Universidade de Brasília (UnB) por meio de um Termo de Execução Descentralizada (TED) com acompanhamento do MPF.


Desafio

A coluna faz um desafio: que alguém informe o tamanho do prejuízo para o agricultor de base familiar ou das famílias ribeirinhas aqui da Capital com a alagação deste ano. Algum prejuízo teve. Isso precisa estar em um relatório de danos. E quem faz? Seagro, ela fez?


Só pode

Só pode ser piada a explicação do secretário de Agricultura de Rio Branco, Eracides Caetano, para justificar a não construção das cinco casas de farinha que deveriam ter sido entregues em quatro comunidades agrícolas por meio de emendas parlamentares do senador Alan Rick. Culpar a “burocracia” é demais!


Sem planejamento

O Eracides calado é uma benção. Falando mostra a fragilidade do setor que faz gestão. Ao dizer que a comunidade que seria beneficiada com casas de farinha na região do Baixa Verde desistiu do investimento, atesta a falta de planejamento e, por tabela, atinge o senador Alan Rick.


Onde está o erro?

Ao destinar a emenda, o senador Alan Rick não se reuniu com as comunidades para diagnosticar o tipo de investimento, correto? Ao ser contemplado com a emenda, o município não teve o cuidado de estudar a viabilidade econômica da proposta? Esse parece ser aquele famoso projeto Ctrl C e Ctrl V feito no ar-condicionado dos gabinetes em Brasília.



Bezerra da Silva

Há uma malandragem das comemorações do governo em duas frentes. A primeira diz respeito à Agricultura. Comemorar o aumento do Valor Bruto da Produção, se não chega a ser um erro, é uma manipulação meio tosca. Porque o VBP não detalha a capilaridade, a distribuição dessa riqueza.


Soja

Não é muito difícil de perceber que a soja tem uma influência predominante nos números. E, no Acre, a produção desse grão está restrita a um pequeníssimo grupo de agricultores. Então, comemorar o aumento do VBP é aquele tipo de pauta nascida em mesa de bajulador.


Segunda frente

A segunda frente é que o governo também comemorou o fato de o Acre ter uma das menores diferenças salariais do país entre homens e mulheres. Como se aqui a questão de gênero não pesasse tanto na remuneração do trabalhador e da trabalhadora. Também é uma malandragem. E por quê? Por que é uma malandragem essa leitura? Porque, na média, o trabalhador acreano já é minimamente remunerado, independente da questão de gênero. Em síntese: todos estão mal servidos, na média. Não há menos preconceito. Há má remuneração, na média.



As mulheres perdem muito

O governador Gladson Cameli e o prefeito Tião Bocalom perderam uma grande oportunidade ao não divulgarem com ênfase a sanção dos projetos que proíbem a nomeação de condenados por violência contra a mulher. A pauta, defendida por duas de suas principais críticas, a vereadora Elzinha Mendonça e a deputada Michelle Melo, era importante demais para ser tratada como nota de rodapé. Falar contra o feminicídio é fácil. Por birra política, o Acre e Rio Branco perderam.


Saúde não espera

O governo Gladson Cameli acertou o alvo ao lançar o programa Saúde + Perto nesse último fim de semana, em Plácido de Castro. Enquanto muitos ainda acham que interiorização é tirar foto com chapéu de palha na campanha e desaparecer no pós-eleição, o governo colocou um mutirão de cirurgias e atendimentos especializados para funcionar onde o povo realmente precisa. O Estado fez o caminho inverso: saiu da sede do poder e foi até a porta da dona Maria, do seu João, da mãe do menino autista, da família do agricultor amputado. Resultado? Atendimento de verdade, gente agradecida — e, pasmem, sem precisar bater ponto na capital.


Opera Acre: quem fala demais, opera de menos

O destaque, claro, fica por conta do Opera Acre, que ultrapassou a marca de 14 mil cirurgias em 2024 e segue firme em 2025, com média de 500 procedimentos mensais. Tem político que até hoje só fala da “fila da saúde” como se a fila fosse uma entidade mística. Mas enquanto alguns discursam, o bisturi corta — e corta bem. Laqueaduras, vasculares, pediátricas, gerais e proctológicas vêm sendo feitas de norte a sul do estado, de Cruzeiro do Sul a Tarauacá, de Brasileia a Senador Guiomard. E com planejamento, não com improviso. Só neste mês de abril, a meta é ultrapassar 500 cirurgias em 7 municípios, sem holofote, mas com resultado.


Cameli no comando, Pascoal na engrenagem

E aqui vale o registro: se o programa funciona, é porque há comando. O governador Gladson Cameli continua sendo subestimado por quem acha que leveza é sinônimo de desorganização. O que ele está fazendo é simples: dando autonomia e exigindo entrega. E o secretário Pedro Pascoal, discreto e técnico, vai mostrando que gestão de saúde não se faz com escândalo nem com vaidade — mas com régua, calendário e compromisso. O governo pode não ser perfeito — qual é? — mas está entregando onde importa. E isso, convenhamos, tem sido raro no nosso país.


Será?

Nos bastidores, circulam conversas de que Perpétua Almeida está sendo cortejada para deixar o PCdoB. A federação partidária à qual pertence não quer mais lançar nomes apenas para servir de escada à sua candidatura à Câmara Federal. Um dos partidos que vêm tentando atrair a deputada é o PSD, comandado por Petecão. O dilema é claro: se sair da banda comunista, a chance de retornar em 2027 em um eventual novo governo do PT é praticamente nula. Afinal, ela só chegou à diretoria da ABDI por ser filiada ao PCdoB. Já Edvaldo Magalhães também enfrenta uma sinuca de bico. O PT resiste a colocar seus poucos nomes disponíveis para reforçar mais uma vez o projeto dos comunistas.


Presente de grego

Enrolado até o pescoço com a licitação que garante insumos químicos, o Saerb anuncia aumento na ficha de água. Consumidor que sofre para ter o líquido precioso com qualidade, agora vai ter que pagar mais caro pelo que muitas vezes não é entregue. É o Bocalom 2.0.


Sem capacidade

O Saerb insiste em manter a aquisição de insumos químicos por uma empresa suspeita de não ter capacidade técnica. Em um processo que se arrasta desde o ano passado, a autarquia anunciou, pasmem, novas diligências com o objetivo de subsidiar a pregoeira do certame. Aquela famosa empurrada com a barriga pelo bem do cafezinho servido no andar de cima do antigo Hotel Chuí.


Enquanto isso…

O deputado Roberto Duarte e o ex-presidente do PT no Acre, Cesário Braga, discutem quem mais abandonou a manutenção da BR-364. Bolsonaro ou Lula? Fazem debate do quanto pior melhor. Querem ver o “circo pegar fogo”, desdenham da sorte milhares de acreanos que dependem da rodovia para viver.


Rusgas

A eleição da Rede Sustentabilidade que ocorreu ontem (13) foi marcada por uma série de ações na justiça, uma disputa entre as alas da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e da atual presidente Heloísa Helena. Os dois grupos são antagônicos.


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