Numa guerra mundial, de natureza comercial, nada teremos a ganhar e somente a perder
O nosso país, nem tanto, até porque, em escala mundial, entre os quase 200 países, ocupamos a 10ª posição. Desta feita, jamais poderíamos ser simplesmente descartados, particularmente, quando uma guerra mundial, de natureza comercial, tenha sido anunciada por ninguém menos que o presidente Donald Trump, dos EUA. Ainda bem que os seus insultos já se tornaram a maior preocupação dos chefes de Estado e em todo o mundo, independente, dos seus regimes políticos.
Quem diria que os países tradicionalmente aliados dos EUA, a se destacar o México, o Canadá e os países europeus, se tornariam vítimas do estilo ameaçador de alguém que estivesse na presidência dos EUA?
Como não devemos responder os loucos com loucuras, pois em isso acontecendo, nos assemelhamos a eles, para que os próprios loucos não se sintam sábios, precisamos saber como devamos reagir. Ainda bem que, a exceção do nosso ex-presidente Jair Bolsonaro, de nenhum outro país do mundo, as loucuras do então presidente Donald Trump está sendo bem recebidas.
Não me surpreenderei se dois outros chefes de Estado, Benjamin Netanyahu, de Israel e o truculento Viktor Orbán, da Hungria, vierem prestar solidariedade as truculências anunciadas pelo presidente Donald Trump, afinal de contas, o trio aprendeu e são orientados pela mesma cartilha. Bem entendido: pela mesma cartilha, não pela mesma bíblia, até porque, sempre a política e as religiões se misturam jamais bons resultados serão produzidos.
Se ainda, e sabe-se lá por quanto tempo, os EUA continuarão alçados a condição de maior potência mundial, tudo irá depender do comportamento do seu atual presidente Donald Trump, isto porque, caso os EUA venha se isolar do restante do mundo, sua importância mundial tenderá a diminuir, não a ponto de se transformar numa republiqueta, mas sim, incapaz de enfrentar a China, o gigante asiático que surgiu nos últimos 40 anos, graças às inteligentes e oportuníssimas lições deixadas pelo revolucionário Deng Xiaoping.
Quando expressou a seguinte frase: “não me importa a cor do gato, contando que ele cace o rato”, Deng Xiaoping, muito oportunamente, e pondo fim ao regime que vinha sendo adotado pelo seu antecessor, Mao Tsé-Tung, o resultado é o que ora testemunhamos, qual seja, o pobretona e miserável China, em menos de 40 anos, se transformou na 2ª potência mundial e poderá ser alçada a 1ª, caso o presidente Donald Trump continue ameaçando o restante do mundo, até porque, suas ameaças não irão prevalecer.