Foto: Sérgio Vale
Durante entrevista ao Boa Conversa, edição Aleac, o deputado estadual Eduardo Ribeiro (PSD) falou sobre a sua atuação nesta quarta-feira, 8, junto ao governo do Acre para garantir a prorrogação do concurso do Instituto Socioeducativo do Estado do Acre (ISE) e a convocação de aprovados.
Segundo o parlamentar, a mobilização atendeu a uma demanda urgente da sociedade e representou um avanço na valorização dos servidores da área. “Eu quero aqui, primeiro, agradecer mesmo a sensibilidade do governador Gladson Cameli com relação ao ISE. É uma situação que a gente já vem tratando aqui nessa casa, que a sociedade tem que olhar realmente com um olho, com mais atenção com relação ao ISE. O trabalho que o ISE faz é uma questão de futuro, é o futuro da paz da nossa sociedade, desses jovens”, afirmou o deputado.
Eduardo explicou que, com a renovação do concurso, o prazo de validade foi estendido até 2027. Ele também informou que 50 novos aprovados foram chamados para o curso de formação, etapa obrigatória antes da nomeação. Já os que já haviam concluído essa etapa, conhecidos como cadastro qualificado, começaram a ser convocados para posse.
“O governador prorrogou o concurso, agora o concurso tem validade até 2027. O governador, ele chamou 50 novos, pessoas que já tinham feito o concurso, para fazer o curso de formação, que eles têm que fazer um curso de formação para poder ser integrado ao quadro. E os que já fizeram o curso de formação, que chama-se cadastro qualificado, agora têm 18 para tomar posse. Então isso mostra a responsabilidade do governador, do governo, para com o ISE, que é tudo que a gente quer, a gente quer uma sociedade melhor”, detalhou o parlamentar.
Ribeiro também parabenizou a equipe do instituto e ressaltou a importância do papel desempenhado pelos profissionais. “Fica aqui meus parabéns a toda a equipe do ISE, meus parabéns aos profissionais, aos servidores que fazem o ISE ser o que o ISE é, e parabéns ao governo do estado que teve a sensibilidade, viu essa casa, nos ouviu e agora está aí de prorrogar o concurso, apresentando o curso de formação, chamando para a nomeação, então é valorização”, afirmou.
Durante a entrevista, o deputado também comentou sobre a audiência pública que debateu a Lei de Responsabilidade Fiscal na Assembleia Legislativa, e avaliou a possibilidade de novos chamamentos para o ISE ainda este ano. Segundo ele, há vacâncias provocadas por servidores que passaram em outros concursos e deixaram o quadro do instituto.
“É provável, é provável. Veja só, muitos, inclusive boa parte deles eu acredito, a grande maioria até vacância, mas existem muitos servidores do ISE que fizeram outros concursos e estão saindo para outros concursos, bombeiro, polícia rodoviária federal, existem concursos que foram feitos, polícia civil. Então vai haver uma necessidade de chamamento de outras pessoas. A gente sabe que existe a possibilidade dessa brecha fiscal, mas, além disso, existem pessoas que fizeram outros concursos e que vai ser necessário para que o ISE tenha um quadro efetivo, que venha chamar outras pessoas”, observou.
Como vice-líder do governo na Assembleia, Eduardo também foi questionado sobre a prioridade nas demandas salariais de diferentes categorias. Ele defendeu que a prioridade seja dada às carreiras com salários mais defasados, inclusive àquelas que recebem complementação para atingir o salário mínimo.
“Eu defendo a prioridade para aquelas carreiras que estão recebendo abaixo do salário mínimo, que ninguém recebe, na verdade, abaixo do salário mínimo, é só fazer esclarecimento, mas é a complementação do salário mínimo. Então, essas pessoas que estão com as suas tabelas bem defasadas, são as que devem ser mais valorizadas durante essa brecha fiscal. É a minha defesa, defesa do Eduardo. Isso envolve saúde, mas envolve também servidores que podem estar lotados na Casa Civil, podem estar lotados na Administração. Então, todos são importantes. Acho que nós não podemos, a saúde é muito importante, a segurança é muito importante, a educação é muito importante, mas temos que avaliar primeiro aqueles que estão mais defasados. Que estão precisando mais. Neste momento é ajudar aqueles que mais precisam”, encerrou.