R$ 82 milhões são anunciados hoje, às 15 horas, pelo Banco da Amazônia para ampliação da base de produção na Dom Porquito e Acre Aves. Intermediação feita pela Apex, porque o foco é intensificar presença no mercado externo.
Desenhos
Duas observações sobre a Dom Porquito. O desenho funcional e administrativo das duas plantas industriais é acertado: parceria público/privada/comunitária com a ideia do Estado Empreendedor induzindo um segmento.
Mas…
No entanto, é preciso dizer que o que tem salvado a Dom Porquito é o câmbio, porque a base produtiva do Acre deixa a direção da empresa no fio da navalha o tempo inteiro. É justamente esse gargalo que o Banco da Amazônia ajuda a resolver.
Interno
O que os críticos do modelo reforçam é justamente essa prioridade que se dá ao “mercado externo”. Entendem que se há dinheiro público envolvido, as plantas industriais deveriam priorizar o comércio interno, incluindo a garantia da Segurança Alimentar em alguns segmentos sociais.
Seguro extrativismo
Pesquisadores da Embrapa e economistas defendem um conjunto de adaptações na cadeia produtiva da castanha em função das mudanças climáticas. As mudanças estão impactando na produtividade. Por isso, deveria haver um fundo para garantir ao extrativista uma compensação.
Mosca azul
Pelas movimentações políticas do “Zero Um” nos últimos dias, há quem afirme que o filho do seu Eládio foi picado pela “mosca azul”. Ansioso como todos sabem, Cameli tem misturado agilidade com esquecimento. As prioridades mudaram, as tensões aumentam, tem algo estranho rondando há tempos.
Eleições antecipadas
No Acre, um estado que precisa ser estudado, não apenas por ter lutado para ser brasileiro – que Deus proteja Plácido de Castro e os heróis seringueiros – mas, por essa terrinha onde Galvez foi presidente, tudo é antecipado. Se respira política. Emenda-se um processo no rabo do outro. Isso deixa o cenário muito mais curioso e divertido.
Ficou nas escovinhas
Uma das “entregas” no campo pessoal que Cameli ainda não cumpriu foi a de revelar a sua outra cara metade após publicar fotos de duas escovinhas em um hotel de luxo, sabe-se Deus onde… Será que o romance não foi aprovado por dona Linda?
A segurança de lá e a daqui
O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, segundo sua assessoria, foi destaque em Brasília, pelo projeto Rio Branco Mais Seguro. Na madrugada do mesmo dia em que participou do evento nacional de prefeitos, o vigilante Raimundo Assis, 52 anos, era assassinado em uma escola pública da capital. Um dos assaltantes ficou gravemente ferido na troca de tiros.
Números x sensação
A cúpula da segurança pública até se esforça para apresentar dados de redução das mortes violentas intencionais. Essa comunicação, porém, não chega na ponta. O que alimenta a sensação de insegurança na população são fatores como a percepção de ameaças. Depois da saúde, a maior preocupação dos acreanos é com a violência.
Feminicídios
Com relação à violência contra a mulher, por exemplo, o estado afirma redução de 14% nos 22 municípios e 12% em Rio Branco, onde se concentra mais de 50% da população. Essa sensação não chegou nos lares. As mulheres sentem medo de serem assaltadas, estrupadas e assediadas até ao usar o transporte público no caminho da casa para o trabalho.
Fazendo cerão!
A vice-governadora Mailza tem feito “cerão” na região do Juruá. Ela certamente está ancorada por dados de uma “quali”. Foi muito aplaudida durante discurso para produtores de café em luxuoso jantar oferecido pelo Sicoob Credisul.
Poucas propostas
Apenas 14 projetos foram cadastrados pelo município de Rio Branco no Programa de Aceleração do Crescimento. A baixa produtividade deixou o município na rabeta no ranking de propostas apresentadas ao governo federal.
Pauta esquecida
Perceberam como ninguém andou mais pela BR-364 mostrando a qualidade do asfalto? A estrada se dissolveu novamente. Nem o Gonzaga, que fazia altas lives na rodovia, deu mais o ar da graça, nem para cobrar frentes de serviços ao DNIT. Alguém precisa avisar que o verão amazônico chegou!
Esclarecimento
Sobre nota publicada ontem nesta coluna, a secretária de comunicação do Estado, Nayara Lessa pede registro de sua versão. Leia:
Prezado Editor-Chefe,
Acerca da nota publicada nesta terça-feira (08) de abril de 2025, no site AC 24 Horas, a Secretaria de Estado de Comunicação (Secom) repõe a verdade informando que:
– O equipamento mencionado não se trata de patrimônio público da Secretaria de Estado de Comunicação (Secom);
– Tal equipamento é de propriedade particular do servidor, cuja responsabilidade não deve-se a esta instituição pública;
– A Secom reafirma sua transparência, compromisso e seriedade com a gestão da comunicação do Estado do Acre, atuando dentro das devidas atribuições, possibilidades e, sobretudo, legalidade.
Nayara Lessa
Secretária de Comunicação do Estado do Acre
