Foto: Renato Araújo/Câmara dos Deputados
Em sessão da Comissão de Segurança da Câmara, em Brasília, nesta terça-feira (8), o deputado Gilvan da Federal, do Partido Liberal (ES), disse que quer que o presidente da República, Luiz Inácio da Silva, morra. A sessão era presidida, naquele momento, pelo deputado federal do Acre, Coronel Ulysses Araújo (UB/AC), que pediu à secretaria da casa que a fala do deputado Gilvan fosse retirada das notas taquigráficas.
Gilvan é relator de um projeto que prevê desarmar a segurança pessoal do presidente. Durante a discussão do projeto, o deputado atacou o presidente Lula. “Eu quero mais que o Lula morra, quero que ele vá para o quinto dos infernos, é um direito meu. Não vou dizer que eu vou matar cara, mas eu quero que ele morra, que vá para o quinto dos infernos. Nem o diabo quer o Lula, por isso que ele está vivendo aí. Superou o câncer. Tomara que ele tenha uma taquicardia, porque nem o diabo quer a desgraça desse presidente que está afundando o país. Quero mais que ele morra mesmo”, afirmou Gilvan.
Em seguida, o deputado Pastor Henrique Vieira (PSOL/RJ) perguntou a Ulysses: “Presidente, ‘eu quero que o presidente morra’ vai ficar na taquigrafia?”. Ao que o deputado do Acre respondeu pedindo a retirada da frase da taquigrafia. Na prática, a retirada do trecho do discurso do deputado do Espírito Santo da nota taquigráfica exclui suas palavras dos registros do Banco dos Discursos da Câmara dos Deputados.
Aberta a votação, o texto foi aprovado na comissão por 15 votos em “sim”, 8 votos em “não” e uma abstenção, mas ainda precisa passar pelo plenário da Câmara. O deputado Coronel Ulysses votou contra o relator.
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