Estamos na semana que antecede o feriado santo. Os católicos se preparam para olhar ao céu no próximo sábado, dia 12, para ver a primeira lua cheia após o equinócio de março, a chamada Lua Pascal. Na tradição, ela é quem determina a data da Páscoa, próximo dia 20.
Marola
A segunda onda polar anunciada pelo Friale chegou, mas, foi como visita de médico. Segundo o mago do tempo, a tendência do mês de abril será com chuvas dentro da média e temperaturas um pouco abaixo.
O grande engenheiro
No Acre, os mais antigos costumam comemorar a chegada do verão com a primeira friagem após a Semana Santa. É o chamado engenheiro verão, época de colocar as máquinas na recuperação de ramais e tocar as obras da construção civil. Em tese, são seis meses de estiagem.
Transbordou
O rio Envira, na cidade do açaí, transbordou e desabrigou dezenas de famílias. Dados da Defesa Civil Estadual apontam que 09 famílias foram retiradas de áreas de risco, das quais cinco estão desabrigadas e foram levadas para um abrigo temporário montado na Escola Municipal Toppo Gigio. Outras quatro famílias estão desalojadas, sendo acolhidas por parentes e amigos.
Faltou à aula
Aquela turma que não perdoa observa que o governador Gladson Cameli faltou aulas de digitação. No vídeo que divulga serviços digitais, a imagem de Cameli digitando o teclado de um notebook com um só dedo chamou a atenção da galera. “Ele não fez o famoso curso de datilografia”. Oh povo medonho!
E as entregas?
O Acre apresentou 151 projetos para o PAC 2025, muito bem, fez o dever de casa, mas, quais foram as entregas – palavra da moda – com relação ao PAC 2024? A propagada reconstrução da BR-364 não saiu do papel. A estrada se dissolveu. E olha que as chuvas foram abaixo da média. O Lula não colocou os pés na terra de Galvez.
Concorrência
Para não ser injusto, lembramos os investimentos que deram ao estado segurança energética, como o terceiro linhão inaugurado este ano. Esse saiu do papel. Com relação ao PAC 2025, o estado vai concorrer aos R$ 50 bi anunciados em investimentos para todo o país.
Repúdio
Os vereadores Samir Bestene, Mateus Paiva e Felipe Tchê prometeram repúdio na Câmara Municipal contra declarações do secretário e amigo do prefeito Bocalom, Eracides Caetano, que chamou produtores rurais da Transacreana de “babacas”.
Seu quintal
O Bocalom 2.0 parece ainda embebecido com a reeleição. Respeitadas as devidas proporções, dá a impressão de que ele tem se espelhado no presidente Trump, achando que pode tudo ou que está acima do bem e do mal. Faz da prefeitura o “quintal” de sua casa.
Pegou pesado
Se o Senador Alan Rick não aprofundar a denúncia de relação “nebulosa” do município de Rio Branco com uma empresa de Santa Catarina, vai ficar no denuncismo, mera intenção de atingir a reputação do prefeito Bocalom. Como pano de fundo nesse atrito está o fim dos aterros sanitários em todo o estado.
Sem pirão
Não convidem o secretário de agricultura de Rio Branco, Eracides Caetano e o produtor rural Ribamar, do 14 da Transacreana, famoso “caçador de tatu”, para comerem uma galinha caipira juntos com um pirão escaldado. Na relação, do pescoço pra baixo é canela!
Descendo ou subindo
A vontade de Jorge Viana em voltar ao cenário político com mandato é tão grande que ele mesmo está produzindo cenas hilariantes sobre si. Em Brasília, dando a corriqueira corridinha, quase perde o passo em uma ladeira. É correndo e discursando para o celular. E o verbo afiado para a administração de Rio Branco.
Escolas militares
Está no Instagram “Fome&sede” para quem quiser ver. O absurdo que está acontecendo na Escola Militar Tiradentes. O grupo de jovens utiliza a estrutura da escola para reforçar uma percepção de vida, construindo um contexto muito distante daquilo que um ambiente acadêmico deveria alimentar.
Não é
O debate não gira em torno de crenças ou da fé que cada um professa. A questão é bem outra. O ambiente acadêmico exige outra postura. O desespero dos pais pela “questão da segurança” não autoriza a deturpar o papel educacional de uma escola.
Alienação
O ambiente acadêmico, há até pouco tempo, foi satanizado com uma outra percepção equivocada do tal movimento “Escola Sem Partido”. Impressiona como nos últimos anos a escola tem sido um ambiente estrategicamente atacado.