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Péssimos históricos

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Entre os anos 1994/2002, o então deputado federal Jair Bolsonaro veio se filiar ao PDS, meu próprio partido


O desapreço do hoje, ex-presidente Jair Bolsonaro, pelos nossos partidos políticos chegou ao deboche. Vejamos a seguir, quão nômade foi o seu comportamento político-partidário. O dito cujo já foi filiado a nove partidos distintos, a seguir vejamos quais: PDC, PPR, PPB, PTB, PFL, PP, PSC, PSL e presente, ao PL, este de direito comandado pelo ex-deputado federal Waldemar Costa Neto, mas de fato, pelo próprio Jair Bolsonaro.


Impossível se imaginar que alguém com tal comportamento, pudesse se eleger presidente dos EUA ou primeiro ministro em qualquer democracia que minimamente se preza, posto que, nelas,   partido político é coisa séria. Infelizmente aqui, na nossa ainda bastante precária democracia, os nossos partidos políticos têm se prestado, em primeiríssima mão, para atender os interesses, por vezes espúrios, de quem busca participar de nossa atividade política.

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Os dois exemplos a seguir são bastante explicativos. Fernando Collor de Melo se elegeu por um desses trambolhos, no caso, por um “partideco” apelidado de PRN e dele se afastou no curso do seu próprio mandato. Igualmente fez Jair Bolsonaro, eleito por outro “partideco” apelidado de PSL, e dele se afastou no curso do seu próprio mandato.


O ainda pior: ao invés de se contrapor a nossa avacalhada estrutura partidária, os integrantes do nosso poder legislativo, sobretudo, os nossos congressistas, naquilo que lhes interessam, fecham suas bocas e tapam suas visões e ouvidos, ou seja, deixa que as coisas corram na mais plena frouxidão.


É sim, com a disfarçada aquiescência dos nossos 594 congressistas, dos nossos 513 deputados federais e dos nossos 81 senadores que as tais emendas parlamentares aos nossos orçamentos públicos foram instituídas. E para que elas se prestam? Para alimentar o nosso mercado eleitoral, na compra de votos, e não raramente, para atender, via propinas, os parlamentares que as propõem.


Não posso afirmar quem disse, embora se atribua ao ex-presidente da França, Charles de Gaulle, a autoria da seguinte frase: “O Brasil não é um país sério”. Tenha dito ou não, as tais emendas parlamentares, por si sós, comprovam que não somos um país sério, e sim, um país que sabendo o que é certo e o que é errado, faz errado.


Convivi, partidariamente, com o então deputado federal Jair Bolsonaro, entre os anos 1994/2002 e nas reuniões das terças-feiras, presididas pelo saudoso Jarbas Passarinho, presidente do PDS, foi a partir delas que passei a me opor ao estilo do dito cujo, Jair Bolsonaro.

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