Raimundo foi morto a tiros por criminosos que invadiram a escola enquanto ele trabalhava. - Foto: Reprodução
O crime que tirou a vida do vigilante Raimundo de Assis Souza Filho, de 52 anos, na madrugada desta segunda-feira, 7, na Escola Estadual Maria Raimundo Balbino, no bairro Palheiral, em Rio Branco, deixou uma família em luto e indignada com a violência. Na tentativa de impedir o roubo da arma que portava, Raimundo foi morto a tiros por criminosos que invadiram a escola enquanto ele trabalhava.
Larissa Castelo, filha da vítima, em entrevista ao ac24horas na tarde desta segunda-feira, 7, falou com pesar sobre a dor da família e das dificuldades diante da tragédia.
Foto: David Medeiros/ac24horas
“Então, meu pai vai ser velado aqui na capela do São Francisco, às 17h da tarde, e depois a gente vai seguir para Cruzeiro, que é onde mora a família dele, a mãe dele, que já é uma senhora de idade. A gente lamenta muito pelo que aconteceu, porque ontem foi o aniversário da mãe dele, e aconteceu essa fatalidade, e a gente pede justiça, e que encontrem esses bandidos que fizeram isso com o meu pai, e que a justiça seja feita. Quero agradecer a todos que estão ajudando, estão colaborando”, afirmou.
Em meio ao luto, a família tenta organizar o traslado do corpo para Cruzeiro do Sul, cidade natal do vigilante. Larissa contou que ainda não há definição sobre o transporte, mas que há mobilização para garantir que o pai possa ser enterrado ao lado da família.
“A gente não sabe exatamente ainda como vai ser, mas estão tentando conseguir que o corpo seja levado de avião, e os custos aqui da funerária estão sendo pagos pela empresa em que ele trabalhava, e pelo seguro que foi acionado, infelizmente, depois dessa fatalidade”, relatou.
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