Foto: Jardy Lopes/ac24horas
O segundo grupo de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro se reuniram neste domingo (6), em Rio Branco, no Buffet Afa Jardim para pedir anistia aos envolvidos nos atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro de 2023, em Brasília.
Os manifestantes, que conta com a participação de políticos, pedem a libertação dos condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por participação nos ataques às sedes dos Três Poderes.
O primeiro ato ocorreu pela manhã em frente à Assembleia Legislativa do Acre (Aleac). Já o segundo grupo se concentrou no espaço de eventos Afa Jardim, também na capital acreana, em uma mobilização com presença de apoiadores, bandeiras do Brasil e faixas com pedidos de anistia.
Foto: Jardy Lopes/ac24horas
Entre os ‘cabeças’ do ato no Afa Jardim, estão o senador Marcio Bittar (União Brasil), o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), e o secretário municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, João Marcos Luz, que é um dos articuladores do movimento local.
Em discurso, João Marcos Luz definiu o ato como “a primeira cruzada humanitária pelos patriotas que estão presos em Brasília”. Segundo ele, os condenados deveriam ter sido julgados por juízes de primeira instância, e não pelo STF.
“As penas absurdas de 16, 17, 18 anos não podemos aceitar. O artigo 1º da Constituição diz que todo poder emana do povo, e nós patriotas temos que dizer o que queremos”, afirmou.
Luz também criticou o que chamou de “perseguição” a grupos cristãos e opositores de pautas como aborto e liberação das drogas.
“Estamos aqui para dizer ao Brasil que não aceitamos que a Justiça faça injustiça. Quem está no STF são servidores públicos e devem respeitar a Constituição votada em 1988”, concluiu.
Os atos em Rio Branco se somam a manifestações semelhantes realizadas em outras capitais do país neste final de semana.
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