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Centro do Idoso acolhe e incentiva atividades aos idosos no Calafate

Foto: David Medeiros
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O Centro de Convivência do Idoso, localizado no bairro Calafate, em Rio Branco, tem sido um ponto de encontro e socialização para idosos que buscam atividades físicas, recreativas e apoio emocional. O espaço, que recebe diariamente entre 50 e 60 idosos, oferece uma programação variada de segunda a sexta-feira, incluindo rodas de conversa, sessões de cinema, palestras e exercícios físicos.


Em entrevista ao repórter do ac24horas, David Medeiros, Sandra Vanessa, coordenadora do centro, destaca a energia e criatividade dos frequentadores, ressaltando a importância das atividades no dia a dia dos idosos.


Foto: David Medeiros

“Muita energia. Eles gostam de interagir e têm uma criatividade e uma energia que a gente, como somos novos, não tem. Todos os dias a nossa unidade oferece uma atividade diferente. A gente trabalha de segunda a sexta, então todos os dias tem uma atividade: tem física, criatividade, uma salada de frutas que a gente faz com eles, tem filmes que a gente assiste com eles, a gente traz palestras. Todos os dias a gente tenta trabalhar uma atividade diferente, fazemos rodas de conversa. Eles gostam de conversar entre eles, os funcionários têm aquele jeitinho de sentar com eles e escutá-los, que é algo que eles gostam demais. Os próprios idosos trocam experiências”, relatou.

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Além do contato social e das atividades culturais, o centro também promove ações voltadas para a saúde física. “Todas as segundas, quartas e sextas a gente tem educação física. Tem uma professora fazendo essa atividade física, quando não é aqui é na quadra, na praça. Então, sempre ela está aqui. Sempre disponibilizamos o lanchinho deles para que eles possam voltar para casa com o estômago cheio. A gente tem uma lista de 143 idosos, mas por dia são de 50 a 60 idosos participando das atividades e recebendo os lanches”, pontuou.


Entre os frequentadores do espaço, há histórias de superação e transformação. Maria de Lourdes, que chegou ao centro em um momento difícil de sua vida, conta como a convivência no local ajudou a mudar sua realidade.


Foto: David Medeiros

“Eu não venho aqui pelo amor, mas pela dor da doença. Morava na colônia, a depressão me agarrou, o pessoal dizia que era frescura, aí eu cheguei até aqui. Hoje em dia, dou glória a Deus e aleluia por estar nesse meio, encontrei outra família, os funcionários tratam bem, eu não tenho o que dizer. Eu passei quatro meses sem vir aqui porque tinha perdido meu ‘véi’, e não teve quem me ajudasse, só teve um filho que me ajudou a fazer minha casa. Me sinto uma abelha rainha. Fiz sozinha e Deus, com material do filho. Já parei de trabalhar, tô só vivendo do meu salário, só de boa. Crio gatos, galinha, cachorro”, relatou.


Para Francisco Braga, de 79 anos, o centro se tornou um local essencial em sua rotina, onde ele se sente acolhido e respeitado. “Eu me sinto muito bem porque eu acho aqui muito bom, as pessoas tratam da gente como criança, bem cuidado, e eu acho demais. Sou fã daqui. Acho que as autoridades devem passar aqui para dar uma olhada. Tenho muita história pra contar, mas o tempo leva a gente e eu vou continuar aqui porque é muito bom”, afirmou


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