Nestes tempos bicudos de tantos escândalos políticos, e que levam ao descrédito a atividade parlamentar e executiva, é bom lembrar sempre dos bons exemplos, para que a nova geração não esqueça que tivemos políticos honestos e acima de qualquer suspeita em cargos de mando. Me refiro à ex-governadora Iolanda Lima (foto), de origem humilde, e que galgou postos como vereadora, deputada estadual, vice-prefeita de Rio Branco, e culminou a sua fulgurante carreira como sendo a primeira mulher no país a governar um estado. Também, no seu currículo está a criação da primeira Delegacia da Mulher. Foi governadora num tempo difícil, em que o machismo na política era mais preponderante do que hoje. Superou tudo isso e cumpriu o seu mandato sem que fosse registrado um único escândalo na sua gestão. Entrou honrada e saiu honrada do governo. Exemplos como a de Iolanda Lima devem sempre ser lembrados, para mostrar a força da mulher. E que o lugar da mulher é onde ela quiser estar. No seu governo, a ética pautou todo o seu mandato. Faça-se o registro para os anais da política acreana.
MUITO FORTES
As três mulheres que ocupam mandatos na Assembleia Legislativa, Michelle Melo (PDT), Maria Antônia (PP) e Antônia Sales (MDB), por terem grupos, redutos fortes, dificilmente, deixarão de conquistar novos mandatos na eleição do próximo ano.
TODOS CENÁRIOS
Para se falar sobre a eleição do próximo ano, não se pode deixar de lado nenhum cenário; como o do governador Gladson resolver cumprir o restante do mandato, movido por situações que fujam do seu controle.
NOVA DIREÇÃO
Quem está sob nova direção no estado é o PRD. O partido será comandado pelo experiente Pedro Valério, que promete formar chapas fortes para deputado federal e deputado estadual.
CENA INUSITADA
Um fato chamou atenção ontem, na inauguração do gabinete do deputado Tanízio Sá (MDB), em Sena Madureira: Marcus Alexandre e Márcio Bittar sentados na mesa principal da solenidade. Pura coincidência. Marcus deixou claro aos dirigentes do MDB, que não contem com ele, num palanque, com Márcio Bittar e Tião Bocalom. Resquícios da campanha municipal, onde foram adversários.
FALA POR ELE
Em postagem enviada ao BLOG, em relação que posição vai tomar na eleição do próximo ano, Marcus Alexandre disse que somente ele fala por ele, e acompanhará o MDB nos debates sobre que candidato apoiar.
NÃO CULTIVA ALIADOS
O senador Márcio Bittar (UB) não tem grupo político e nem cultiva aliados. Nem sempre as composições feitas no afogadilho podem dar certo numa eleição majoritária difícil, como será a do próximo ano. Aliado se constrói cedo, e não ao decorrer da campanha.
NÃO SE ESCONDEM
Os deputados Nicolau Júnior (PP), Antônia Sales (MDB) e Luiz Gonzaga (PSDB) sempre se elegem com expressivas votações no Juruá, é por causa da defesa que fazem no mandato de melhorias para a região. Não são daqueles que se escondem no mandato e aparecem só no período eleitoral.
CONTINUA NO MANDATO
O deputado Vagner Sales (MDB) deve ser reconduzido à presidência do partido na eleição de agosto. Trabalha para um grande acordo. Mas, também, se aparecer candidato para a disputa, o seu grupo vence folgado.
COSTURANDO POR CIMA
O senador Alan Rick (UB) cometeu um erro ao tentar conseguir o apoio do PSD no estado à sua candidatura a governador, costurando com o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab. Esqueceu que o PSD regional tem um presidente e que é tanto senador como ele, no caso Sérgio Petecão. Kassab comunicou o fato ao amigo Petecão. Foi um erro amador, esse do Alan.
TUDO VIRÁ HIPÓTESE
Enquanto não sair o julgamento do governador Gladson Cameli no STJ, tudo que se falar sobre a sucessão estadual e a disputa do Senado, fica no campo das hipóteses. É aguardar.
NADA EXPRESSIVO
Ainda não apareceu no MDB nenhum político com densidade eleitoral, anunciando que disputará uma vaga de deputado federal pelo partido. O MDB, que chegou a ter dois parlamentares federais, hoje não tem nenhum. Se quiser voltar às luzes da ribalta federal, tem que ter chapa forte.
MÃOS ATADAS
Não é cômoda a situação da vice-governadora Mailza Assis (PP), quando se trata de montar composições partidárias para sua candidatura ao governo no próximo ano. Está no poder e não ao mesmo tempo. Não pode nem prometer nada para fechar acordos para lhe apoiar. A caneta está na mão do governador Gladson Cameli. Situação complicada.
TEMPOS DE REFLEXÃO
Depois de perder a eleição para a prefeitura de Cruzeiro do Sul por menos de 200 votos, a médica Jéssica Sales (MDB) entrou em mutismo, não fala nada sobre o seu futuro político. Deve estar sendo orientada a só colocar a cabeça de fora, depois de ver como ficará o quadro de candidaturas no próximo ano. Mas deverá estar no jogo de 2026.
VENTILADO NOS BASTIDORES
Jéssica Sales tem seu nome ventilado nos bastidores, como uma das opções do MDB para ser vice na chapa do senador Alan Rick (UB), caso aconteça a aliança Alan-MDB. Mas este é um assunto que só será resolvido em 2026. Na atualidade, o MDB não tem compromisso de apoiar a candidatura da Mailza e nem do Alan. O assunto não virá este ano para o debate na mesa azul do MDB.
DORME E SONHA
O prefeito Tião Bocalom não fala sobre o assunto, mas dorme e sonha com o fracasso dos nomes do PP postos para o governo, nas pesquisas que virão. É que num cenário deste e estando bem nas pesquisas, ninguém duvide que queira se apresentar como candidato ao governo em 2026.
OUTRO NOME
A direita terá que buscar outro nome para a disputa presidencial, porque só por um milagre político, Bolsonaro poderá deixar de continuar inelegível. Sem falar que, dificilmente, escapará de ser condenado pelo STF por tentativa de golpe para derrubar o presidente Lula.
BOM DOMINGO
Um bom domingo, na paz de Deus.
FRASE MARCANTE
“Melhor ser temido do que ser amado”. Maquiavel.