Com o território da Cidade do Povo dividido entre dois grupos, os residentes já sentem seu direito de ir e vir seriamente comprometido. A travessia por áreas controladas por facções rivais pode representar um risco fatal, intensificando a sensação de vulnerabilidade na comunidade. Diante desse cenário, a população clama por uma resposta urgente das autoridades de segurança pública. Medidas eficazes são necessárias para conter a escalada da violência e garantir a proteção dos cidadãos. A primeira demonstração já foi dada na madrugada da última quinta-feira, 27, com três mortos em uma residência.
O governador Gladson Cameli ficou visivelmente incomodado ao ser questionado por um jornalista sobre o tamanho do estado nesta luta travada por facções na Cidade do Povo. Ainda assim, Cameli afirma que a instituição não está ausente e nem perdeu a batalha. Na prática, algo precisa ser feito e urgentemente no chamado “ponto quente”.
Foram duas chacinas em menos de 15 dias, quatro vidas ceifadas na escalada da violência entre facções. Cobra-se neste instante o trabalho do serviço de inteligência, investigação da Polícia Civil e a própria sociedade que pode e muito ajudar com denúncias para que o estado se aparelhe e se antecipe aos fatos. Cobra-se também políticas públicas nas áreas sociais e econômicas.
O staff da vice-governadora Mailza Assis não gostou nem um pouco das recentes visitas do governador Gladson Cameli ao interior do estado, acompanhado do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Nicolau Júnior. Informações de bastidores do Palácio indicam que há um temor de que Gladson, porventura, decida apoiar Nicolau em uma possível candidatura ao governo. É o jogo da política, minha cara Mailza. Melhor já ir se acostumando.
A vice-governadora Mailza Assis se tornou cidadã xapuriense em emocionante homenagem feita pela Câmara de Vereadores. Ela surpreendeu no seu discurso quando lembrou de A à Z as lideranças sindicais que lutaram pela sustentabilidade, inclusive o Chico Mendes. Foi aplaudida de pé.
O Ministério Público Federal pediu ao governo do Acre por meio do Deracre e o Imac, que refaçam a cena do poste mijando no cachorro no processo de abertura do ramal Barbary, que em tese, tira Porto Walter do isolamento, via Rodrigues Alves. “Refaçam integralmente os processos de consulta e licenciamento ambiental necessários para qualquer autorização”.
O que a Sula Ximenes e o André Hassem pegaram foi literalmente uma “batata quente” fruto da ação impensada do então prefeito Zezinho Barbary, na tentativa de tirar a cidade de Porto Walter do isolamento. Pelo menos agora, mesmo com toda lambança, o MPF apontou um caminho, a chamada luz no fim do túnel. E não se discute em nenhum momento e em nenhum despacho até aqui, o mérito da questão, a importância de tirar mais de 11 mil pessoas do isolamento, mas, o modus operandi.
Os índices que mostram JV em segundo nas “pesquisas” não garantem vitória fácil. Mesmo com Gladson na frente, seus outros concorrentes, embora atrás, contam com estruturas bem organizadas. A eleição promete ser disputada, mesmo com cerca de seis candidatos ao Senado.
A gestão do bom doutor está marcada por muitas polêmicas e diante do atual quadro ele já planeja mudanças no secretariado após os 100 dias. Doutorzinho está insatisfeito com o desempenho de um secretário que atende por um nome de quatro letras. Tic, toc, tic, toc…
O presidente de uma Câmara de Vereadores do interior precisa entender que, na política, a palavra é o que mais vale. Se não fosse a oposição, ele nem teria vencido a eleição. Por isso, é preciso honrar quem o honrou. Lembre-se: se dependesse do prefeito , o presidente da Câmara seria outro.
A vereadora Janaina Furtado (Tarauacá) causou estranheza ao pedir uma nova escola na Comunidade da Extrema, no Gregório. O curioso? Durante quase quatro anos à frente do Núcleo de Tarauacá, nunca fez esse pedido ao secretário Aberson. Só agora, com o novo prefeito da cidade Rodrigo Damasceno, ela mudou de postura.
Imagine o leitor a seguinte cena: 10 litros de leite. Um ao lado do outro em recipientes separados. Vamos fazer de conta também que toda a produção de leite do Acre está ali, naquelas 10 garrafas. Agora, imagine que desses 10 litros de leite, 7 são comercializados irregularmente. Assim é o comércio de leite no Acre. Os oito laticínios inspecionados pelo Idaf nem de longe conseguem abarcar tudo o que se consome de leite e queijo por aqui.
Aquela velha Toyota onde se vendia leite às 5 e meia da manhã, que menino danado pegava o primeiro cascudo do dia para acordar e ir comprar, ainda funciona.
O Governo Federal tenta incentivar por meio do “Mais Leite Saudável” (MLS). Isenta os laticínios de PIS e Confins. Um impacto generoso, com o compromisso de que um percentual dessa isenção seja revertido para o produtor. Caso seja perguntado ao produtor se ele viu a cor desse benefício, é possível que a resposta seja negativa. É preciso fiscalização.
A disputa entre os vereadores da Câmara Municipal, Eber Machado e Antônio Moraes, parece não ter sido resolvida. Após o incidente da última semana, os parlamentares não se falam, evitam trocas de olhares e diálogos, mantendo distância um do outro.
Os municípios do Acre recebem a terceira parcela do FPM com 17,71% a mais no acumulado do mês. De acordo com dados da CNM, os municípios do Acre receberão mais de R$ 38 milhões em valores brutos provenientes do FPM. Após os descontos de Fundeb e Pasep, o valor líquido será de R$ 30.540.478,65.