Até a democracia dos EUA, tida e havida como exemplar encontra-se em apuros.
Quem poderia imaginar que chegaria o dia em que os EUA buscariam aproximação com a Rússia e passasse a se afastar dos seus tradicionais aliados? E mais ainda, que os EUA iriam ameaçar seus mais fidedignos aliados, seus próprios vizinhos, o Canadá e o México? Para os nossos mais cuidadosos e tradicionais estrategistas, tais hipóteses pareciam impensáveis.
Entretanto, em razão da chagada de Donald Trump a presidência dos EUA, para um 2º mandato, a despeito do seu desastroso 1º mandato, não apenas os EUA, mas o mundo inteiro passaram a conviver num estado de absoluta apreensão, afinal de contas, em menos de dois meses, pelo que já fez e pelo que vem ameaçando fazer, os EUA só tem trazido sérias preocupações, para si e para o mundo.
Digo e repito, porém fazendo coro com a maioria dos chefes de Estados e para a maioria dos estrategistas políticos, e em escala planetária. Para a maioria de todos, nada contra a pretensão do presidente Donald Trump em fazer os EUA, “grande novamente”, desde que não seja em franco prejuízo dos demais países. Portanto, caso insista nesta tese, muito provavelmente, os EUA ficará cada vez mais isolado, particularmente, quando comparado com a China.
Quando, nos primeiros dois meses do seu 2º mandato, o presidente Donald Trump, em razão dos seus disparates, chegou a dizer que o Canadá deveria se transformar no 51º estado dos EUA, que o canal do Panamá, deveria voltar ao comando dos EUA e que a Groelândia precisa ser politicamente comandada pelos EUA e não mais pela Dinamarca, o que mais poderia dizer para que o mundo inteiro buscasse se distanciar dos próprios EUA?
Por tudo que o presidente Donald Trump vem fazendo e em razão das suas recorrentes ameaças, ao invés de tornar os EUA “grande novamente” ele só tem feito o mundo se aproximar da China, este sim, o maior parcial no nosso país e de vários países do nosso próprio continente latino americano.
Dia sim e outro também, Donald Trump não tem feito outra coisa que não seja divulgar os seus ameaçadores tarifaços, como se os mesmos bastassem para tornar a América “grande novamente”.
Definitivamente, não será ameaçando seus antigos aliados que o presidente Donald Trump dará cumprimento ao seu slogan de campanha “Make America Great Again”, até porque, de braços abertos, a China vem se mostrando disposta a transacionar com todos os países que estão sendo ameaçados.