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Disfunção erétil e alteração no jato urinário são queixas urológicas frequentes

Foto: Ramalho Araújo/ac24horas
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O médico e apresentador Fabrício Lemos entrevistou no programa Médico 24 Horas, exibido nesta segunda-feira (24), o médico urologista Dr. Dennis Fujiike, que falou das principais queixas de pacientes em consultório e desmistificou o uso de medicamentos para disfunção erétil.


De acordo com Fujiike, a principal queixa urológica de homens depende da faixa etária. “Hoje eu diria que a principal queixa dos mais jovens é algum grau de disfunção sexual geralmente associada à ansiedade ou distúrbio endócrino, e a partir dos 40 anos a alteração no jato urinário, o acordar muitas vezes à noite”, disse.


No caso da micção ocorrer com frequência acima do normal, é comum que a principal causa esteja associada a um aumento da próstata. “Isso precisa ser investigado pra gente saber se o homem está tendo esvaziamento completo da bexiga. Muitas vezes a próstata vai crescendo e comprimindo o ureter, então este homem não tem mais força na bexiga para expelir toda a urina. Nestes casos, se não tratado, pode dar infecção urinária, podendo levar também ao uso da sonda”, explica o médico.

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Foto: Ramalho Araújo/ac24horas

Já quanto à disfunção erétil, a depender a faixa etária, o problema pode ser causado desde a ansiedade até o início de um problema cardíaco. “Disparadamente a primeira causa é psicogênica. Um jovem que está iniciando sua vida sexual muitas vezes pensa em ter uma boa performance, fica nervoso e aumenta o nível de adrenalina, reduzindo o fluxo sanguíneo no pênis. Muitas vezes na hora de colocar o preservativo, mudar a posição, esse jovem acaba tendo uma disfunção. Já um homem que tem, por exemplo, 60 anos, é casado, seguro, mas tem a disfunção, eu tenho que pensar que muitas vezes o marcador de doença cardíaca pode iniciar numa disfunção, pois os vasos do pênis são mais finos. Ou seja, a pessoa pode ter uma doença cardíaca e vai abrir o quadro com disfunção. Por isso eu levo muito em consideração a faixa etária que essa disfunção, para chegarmos à causa e fazermos um bom tratamento”, afirmou.


Viagra mata?


Respondendo ao questionamento do leitor do ac24horas, Dr. Dennis Fujiike diz que o Viagra – medicamento comumente indicado para o tratamento da disfunção erétil, é eficaz. No entanto, há efeitos colaterais notáveis como dor de cabeça e rosto avermelhado. O perigo mesmo, explica Fujiike, é a interação com outras medicações. “Muitas vezes o paciente tem algum remédio que utiliza para hipertensão, por exemplo, e aí não pode ser tomado junto. Se tomar junto causa uma grande vasodilatação e ele pode infartar. O problema muitas vezes é que a gente passa a medicação, o paciente fica satisfeito, comenta com um amigo e esse amigo toma e pode passar mal e sim, em alguns casos, isso aumenta o risco de um infarto”, diz.


A respeito da interação aos medicamentos como Viagra e Tadalafila com bebidas alcóolicas, o urologista que não há uma relação direta entre o consumo de ambos com infartos, mas defendeu que não faz sentido um homem que quer potencializar sua função erétil consuma bebida alcoólica, já que o álcool é depressor. “A princípio, com uma pessoa que tem uma vida saudável não vai ser essa interação que vai levar ao infarto. No entanto, ele vai estar jogando contra, pois o álcool dificulta a boa qualidade de ereção e limita o efeito da medicação”, afirma.


Para se aprofundar nestes e em outros assuntos, veja a entrevista completa do Dr. Dennis Fujiike:

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