Foto: Mardilson Gomes/SEE
Estudantes, professores e familiares participaram, nesta sexta-feira (21), de uma caminhada no Horto Florestal, em Rio Branco, para celebrar o Dia Internacional da Síndrome de Down. A iniciativa foi organizada pela Secretaria de Estado de Educação e Cultura do Acre (SEE) através do Centro de Ensino Especial Dom Bosco e buscou reforçar a importância da inclusão e do respeito à diversidade.
A ação fez parte da campanha “Todo Mundo Cabe no Mundo – Movimento Meias Trocadas”, que utiliza meias diferentes como símbolo da aceitação das diferenças. Ao longo da semana, a escola promoveu atividades pedagógicas para conscientizar os alunos sobre a síndrome de Down e estimular o respeito à diversidade. Entre as ações, foram realizadas dinâmicas explicativas, confecção de cartazes e uma campanha de arrecadação de meias, distribuídas aos estudantes para o evento.
Foto: Mardilson Gomes/SEE
Durante a caminhada, os participantes exibiram cartazes e usaram meias trocadas para simbolizar a inclusão. Uma das atividades promovidas foi o “Abrace um Amigo Down”, onde tinta azul e amarela – cores da campanha – foi usada para marcar as mãos nos coletes brancos dos estudantes, representando o carinho e o apoio à causa. A programação continuou na escola, com apresentações culturais e atividades interativas.
A coordenadora de ensino do Dom Bosco, Giselle Moraes, ressaltou a importância de ações lúdicas na conscientização sobre inclusão. “A ideia é trazer a diversão, a brincadeira e a ludicidade como ferramentas para o conhecimento. As crianças podem e devem estar incluídas na sociedade. O Movimento Meias Trocadas acontece no Brasil e no mundo, reforçando essa mensagem de aceitação e respeito às diferenças”, disse.
Foto: Mardilson Gomes/SEE
Para Hadhiane Peres, chefe do Departamento de Educação Especial da Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE), o momento também reforça os avanços na inclusão.
“Hoje é um dia para refletirmos sobre como ser diferente é normal. Temos uma sociedade diversa, e as pessoas com síndrome de Down fazem parte dela, conquistando espaço no mercado de trabalho, na escola e em suas vidas pessoais. Elas estão casando, criando suas famílias e exercendo sua autonomia. Mesmo com desafios, mostram que inclusão é possível e necessária”, concluiu.
Com informações da Agência de Notícias do Acre.