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Sindicato denuncia crise no sistema prisional do Acre e cobra providências do governo

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Da redação ac24horas

O Sindicato dos Policiais Penais do Acre (Sindpol/AC) denunciou, por meio das redes sociais nesta quinta-feira, 20, a crise enfrentada no sistema prisional do estado. A entidade alerta para a precarização das condições de trabalho e cobra ações imediatas do Governo do Estado para garantir a segurança e a dignidade dos policiais penais.


Entre os principais problemas relatados pelo sindicato estão: déficit de efetivo, comprometendo a segurança nas unidades prisionais; guaritas desprotegidas, elevando os riscos operacionais; sobrecarga de trabalho, impactando a saúde e o desempenho dos servidores; cerceamento de direitos, agravando a desvalorização da categoria; restrição da escala especial (banco de horas), afetando diretamente a operação das unidades.


Segundo a categoria, a situação se tornou ainda mais crítica com a restrição imposta a 99 policiais penais da escala especial, impossibilitando-os de exercer atividade complementar para suprir a defasagem no sistema.


De acordo com o presidente do Sindpol, Leandro Rocha, o cenário atual representa uma ameaça iminente à segurança pública. “A situação é bastante preocupante, pois envolve falta de efetivo, ausência de policiamento nas guaritas, sobrecarga de trabalho e cerceamento de direitos”, afirmou.


O sindicato informou, ainda, que irá enviar ofícios à Presidência do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (IAPEN), ao Ministério Público do Estado (MPAC), ao Poder Judiciário e à Secretaria de Segurança Pública (SEJUSP) para pedir providências urgentes.


Na última terça-feira,18, os policiais penais realizaram um protesto em frente à Assembleia Legislativa do Acre contra um parecer da Procuradoria-Geral do Estado, que impede a concessão de banco de horas para servidores que possuem filhos ou parentes de primeiro grau com deficiência.


Os manifestantes alegaram que a medida compromete a renda das famílias e dificulta o tratamento adequado para os dependentes.


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Da redação ac24horas