O prefeito de Porto Acre, Máximo Costa, assinou, nesta quarta-feira (19), o decreto de situação de emergência no município devido à cheia do Rio Acre. Na região, o rio já se aproxima dos 14 metros e está mais de um metro acima da cota de transbordamento.
Segundo o prefeito, a medida foi tomada com base em um laudo técnico da Secretaria Municipal de Agricultura, que apontou impactos significativos na produção ribeirinha, além da inclusão do município no decreto estadual.
Com essa medida, a Prefeitura de Porto Acre pretende solicitar ao Governo Federal programas de incentivo, prorrogação de prazos para financiamentos bancários e outras ações que minimizem os prejuízos das comunidades atingidas.
“Estamos nos preparando para acessar os programas federais de apoio e, quem sabe, obter a prorrogação de prazos para financiamentos bancários. O decreto foi aprovado após discussão com a Câmara de Vereadores, que apoiou integralmente a decisão, e com a participação de nossos técnicos e secretários”, destacou o prefeito.
A governadora em exercício, Mailza Assis, já havia publicado um decreto no dia 10 de março, incluindo o município de Porto Acre. A medida tem validade de 180 dias e declara situação de emergência de nível 2 no Acre, conforme a Classificação e Codificação Brasileira de Desastres (Cobrade).
O decreto estadual abrange, além de Porto Acre, os municípios de Feijó, Tarauacá, Cruzeiro do Sul, Rodrigues Alves, Marechal Thaumaturgo, Rio Branco, Plácido de Castro, Mâncio Lima e Santa Rosa do Purus.
O reconhecimento federal da situação de emergência nos municípios acreanos foi oficializado nesta quarta-feira (19).
